Se
abordarmos o Mistério, seja ele qual for, com os nossos aparelhos científicos,
ou com as nossas categorias mentais apenas, o que acabamos por fazer é
desmembrá-lo e esterilizá-lo. Só a Fé descobre sem nada destruir.
10/4/96
– 10:37:17
Não faço ideia nenhuma de qual seja a
natureza destes Escritos, de qual o uso que a Igreja lhes vai dar. Admito até,
ainda agora, pedindo perdão ao meu Mestre, que o seu destino seja o cesto dos
papéis. Mas continuo a ver naqueles Sinais o Senhor aproximando-mos da
Escritura, considerando-os Anúncio de Paz vinda da Trindade, declarando-os Luz
construtora da Paz. Suspiro neste preciso momento. E o suspiro está-se-me
tornando um oportuno Sinal confirmando a Presença do Espírito no que acabo de
escrever, em tudo o que escrevo. Mas um outro oportuno Sinal é sempre a forma
como me conduz à Bíblia, à Mensagem escrita pelo profeta Vassula, a estes
próprios Escritos.
Foi a Vassula que escreveu em 17/6/92 a
Mensagem que o Mestre me comunicou há pouco: “Coragem! Não vos assusteis nem
entristeçais por esses poucos dias que restam. Abandonai-vos a Mim, com todo o
vosso coração. Sede fortes, permanecei inabaláveis; sim, permanecei firmes, que
Eu mesmo farei chegar a vossa voz tão longe como as próprias nuvens para
proclamar a Minha Mensagem”. Mas, para além da espectacular oportunidade do que
me diz, nesta Mensagem realça-se-me a expressão que Jesus usa para caracterizar
o tempo da sua Vinda: “esses poucos dias que restam”. Se eu considerasse esta
expressão segundo as nossas categorias mentais, Jesus seria um mentiroso ou
pelo menos estaria proferindo palavras ocas. Na verdade, foi há quase quatro
anos que Ele pronunciou aquelas palavras; ora o tempo que desde então decorreu
perfaz cerca de mil e quatrocentos dias! Quem poderá chamar a esta soma “poucos
dias”? Só passando para um outro mundo se entenderá o nosso Deus! Nada em nós,
nem mesmo as nossas categorias mentais, deve permanecer válido, no Tempo Novo!
É preciso passar literalmente para um outro lado em que se torna Deus a nossa
vida toda e toda a estrutura do nosso ser é reordenada e reorientada, de modo a
entrar nas “categorias “ de Deus, donde pelo pecado saiu. Só assim poderemos
nós ver Verdade em toda a Palavra que sai da boca de Deus. Mil e quatrocentos dias
tornam-se então poucos dias, mil anos passam a ser como o dia de ontem, que já
passou. E só um coração assim convertido a esta nova Ordem deixará de se
escandalizar com a Novidade e a Surpresa do nosso Deus! Nem Palavra, nem Obra,
nem Caminho: por mais estranho ou chocante que o nosso Deus nos pareça, se
humildemente reconhecermos a nossa pequenez e o nosso pecado, sempre acabaremos
por nos render, pasmados e agradecidos, perante a Sua Lógica, toda outra sim,
mas por isso mesmo perfeita, irrepreensível. É espantoso, por exemplo, como há
quatro anos Ele consegue falar-me directamente a mim hoje, dez de Abril de mil
novecentos e noventa e seis! Consegue dar- me para eu rezar, agora mesmo, esta
oração que há quatro anos, no mesmo dia, fez escrever à Sua “secretariazinha”:
“Senhor, na Tua Força e na Tua Sabedoria, ressuscitaste-me, elevaste-me; no Teu
Amor ajudaste-me e a minha alma tornou-se Tua esposa. Senhor, confiaste-me a
Tua Mensagem. Louvado seja o Senhor. Vem, Senhor, Maranatha! Amen”.
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