4/4/96
– 8:54
E da Bíblia me levou o Pai ao profeta
Vassula, ao dia 13/12/92, onde ouvi a Sua Voz falando assim: “Geração, acaso te
não decidiste ainda por Mim? Quando, pois, te decidirás a regressar a Mim?
Queres passar ao limite desta era através de um fogo ardente, o enxofre e as
chamas devoradoras? (…) Acreditai nos Meus dolorosos Apelos. (…) A decisão é
vossa. E já não resta muito tempo”. E é agora em mim como se estes três dias e
meio que faltam para a madrugada da Ressurreição se fizessem imagem da Grande
Tribulação que está prestes a manifestar-se, durante a qual toda esta Geração,
porque não ouviu os “dolorosos Apelos” do seu Deus, terá que descer aos
Infernos com o seu Irmão Jesus, a Quem cobriu de chagas e saturou de dor. Terá
agora que ficar sujeita ao tenebroso e destruidor poder da Besta, que o Pai
aqui apresenta na imagem do “fogo ardente, o enxofre e as chamas devoradoras”.
E terá que sentir o efeito da “Desolação devastadora” provocada pela segunda
Besta, aliás o Falso Profeta.
É desta segunda Besta que o Pai fala logo a
seguir nesta portentosa e pungente Mensagem em que se sente palpitar o Coração
do nosso Deus terno mas também terrível, o mesmíssimo Deus dos Profetas de
todos os tempos. Diz Ele: “Eu lembro-vos que vos acauteleis dos falsos mestres
e dos falsos profetas que…
§ causam a
ruína das vossas almas e, dando uma errada interpretação aos Evangelhos, vos
dizem que o Espírito Santo não está convosco para recordar-vos os vossos
fundamentos e para lembrar-vos de onde vindes;
§ aumentam
essa desolação da vossa alma e vos desorientam, levando-vos a crer que Eu vos
tenha deixado órfãos;
§ fizeram do
Meu Filho Jesus um mentiroso e dos Evangelhos um címbalo que tange,
inteiramente vazio;
§ fizeram da
Minha Palavra um sepulcro aberto;
§ dizem que o
Meu Espírito Santo não pode descer para realizar em vós milagres e maravilhas;
§ condenam o
Meu Espírito Santo, o Qual, nestes vossos dias, mais que em qualquer outro
tempo, vos lembra as vossas origens;
§ mantêm a
aparência exterior da religião, mas rejeitam o seu poder interior, esse poder
interior que é justamente o Meu Espírito Santo”.
Não é isto uma autêntica Besta? Coitadinho
do nosso Pai, quanto não deve tremer aquela grande Mão, esgotada de segurar
sobre as nossas cabeças tamanho peso, tão monstruoso Crime! Coitadinho do nosso
Pai, quanto não deve tremer aquele robusto Coração, esgotado de resistir ao
impulso da Sua Justiça gritando que basta, que o homem ultrapassou os limites
todos do Seu incompreensível Amor! Pobrezinho do nosso Pai! Se Ele fosse do
nosso tamanho, há quantos séculos, há quantos milénios Ele não teria pura e
simplesmente destruído o homem! Ainda para mais podendo fazê-lo com uma simples
sombra no Olhar! Mas não: o nosso Pai não tem sombra de qualquer sombra no
Olhar; só uma límpida e funda Ternura por este nada que de criatura fez filho.
E só uma incompreensível Lágrima em que se desfaz a Sua medonha Ira, uma
Lágrima de Dor apenas, por ter que infligir ao Seu filho rebelde um pouco da
Dor que Lhe vai no Coração e que o próprio filho lá continuamente amontoa desde
as Origens. E vêem-se-Lhe depois os Olhos voltar-se para a nossa Mãe, como Ele
toda Dor no Coração e Ternura no Olhar, e dizer-nos: “Se o mundo vos infligir
chagas impressionantes, voltai-vos para a vossa Mãe, que Ela curará as vossas
chagas com o Seu Afecto e Amor materno. (…) Na vossa miséria e infelicidade,
Ela voará para vós e vos apertará ao Seu Coração, esse mesmo Coração que
concebeu o vosso Salvador”.
Querido Paizinho, que assim veio falar na
nossa frágil Vassula, a ponto de Lhe ouvirmos o Coração!
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