Maria é uma das maiores revelações de Jesus, nesta Hora do Seu Regresso, mesmo para aqueles que julgam já A conhecer muito bem. Falar com Ela como Mãe acabada de descobrir é uma sensação única.
26/10/95 – 3:56
Esta foi a hora a que acordei, mas eram 4:16
quando me levantei. O 6 estou-o considerando agora como simpatia da Mãe a
avisar-me de que o Demónio aqui está e é o autor desta barreira que no meu
caminho foi colocada para me impedir o acesso ao Coração. Ao Coração de Deus
através do meu coração. Mas ele é de
opinião diferente: ele diz-me que não existe, que só eu sou o culpado desta
total aridez, porque me pus a querer ser santo à bruta. Que estas vigílias
assim, a reduzir-me o tempo de descanso a duas, três, quatro horas por noite,
que a violência que sobre mim faço para escrever não poderiam conduzir a outro
resultado senão a este. Trata-se de puro esgotamento de energias – diz ele, que
até nem existe e que se me tornou, isso sim, pura voz da Razão. E eu fico deste
modo sem argumento nenhum para rebater a minha própria razão. Aliás estou-me
nas tintas para os argumentos: caído diante da gigantesca barreira que me
puseram à frente, todo o resto das minhas forças o concentro na descoberta de
uma qualquer hipótese de avançar. Uma delas é esta, creio mesmo que a única:
– Senhora,
vem dar alento a este coração bloqueado. Vem acabar com a ditadura da Razão em
mim, na Igreja do Teu e meu Jesus, no mundo todo, que se tornou propriedade de
Satanás, desta Inexistência, desta absoluta Ausência. Vem substituir este Vazio
pela Tua Ternura feita das poderosas ondas de Amor de que Tu és feita, meu
Milagre da Beleza. Vem encher estas minhas próprias palavras de Calor e de
Seiva, porque elas são mais o que querem ser do que o que são, elas são só uma
seca ânsia, porque de todo me faltou a Água neste Deserto. Só te posso dizer o
que Tu sabes: elas são a própria sinceridade. E sabes também que, se estou
assim esvaído de todas as energias, é porque desde criança procuro o Tesouro
que sei estar por trás deste monte de penedos e entulho que me atravanca o
caminho. Vem, Mãe Pequenina, dizer-me como faço para remover tão pesados
penedos, tantas toneladas de entulho.
– Já estás fazendo, Meu amor. É esta a única
coisa que podes fazer. Que mais querias tu fazer, meu pobrezinho?
– Queria entrar no Exército do Arcanjo
Miguel e ter a honra de aprisionar a Besta, esta horrorosa Besta que já fez
todo o mal que tinha a fazer.
– Não, não fez, Salomão.
– Mãe, ela não pode fazer mais estragos e
mais dores neste mundo!
– Pode, sim, que lho permitistes vós todos,
todas as vezes que lhe aceitastes os milagres e por eles, agradecidos, lhe
prestastes culto.
– Os milagres da Besta são as realizações da
nossa ciência e da nossa técnica?
– São, são esses e outros maiores que ainda
vereis.
– Maiores ainda?
– Maiores ainda para os olhos desprevenidos
do vosso rosto. Ah, se vísseis com o coração…!
– Mas, Mãezinha, o problema é mesmo esse:
como veremos com o coração, se a Besta assim no-lo anda cercando e tentando
levar à rendição por falta de Ar e Água? Não vês o que ela me está fazendo, a
mim, esta Besta?
– Recorda, Salomão: Se tiverdes Fé, nem que
seja só do tamanho de um grão de mostarda, direis a essa montanha Tira-te daí!
e ela será reduzida a pó. Acreditai nas Palavras de Jesus.
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