Pois é. Mas ao longo do tempo vários mestres
se levantaram na Igreja, reclamando a autoridade exclusiva de guias do Povo de
Deus, que sempre deveria ter como único Mestre o próprio Jesus. Por isso se
instalou neste Povo a divisão e nunca será a partir destes mestres que
regressaremos à Unidade há tantos séculos perdida.
18/10/95
– 8:28:28!!!
A Unidade da Igreja! Na minha ingenuidade, que
os sábios teólogos de todas as igrejas chamarão bacoca, eu acho bacoca a
divisão. Ridícula, palerma, estúpida. Porque não caminhamos unidos na nossa
pobreza, feita de orgulho e estupidez, tal como estamos, para o mesmo Jesus que
todos nós aceitamos, mas que nenhum de nós conhece? Que cegueira é esta, que
leva cada um a pensar que conhece mais de Jesus que o outro? Porque não nos
admitimos todos cegos e nos não unimos na escuridão da nossa cegueira, que
sempre seria mais fácil, nesta solidariedade de deficientes, chegarmos à Luz?
Que estupidez a nossa! Eu sei: vêm-me já todos os sábios de respeitáveis barbas
branqueadas pelo bom senso e pela compreensão dizer que não é assim, que são
séculos e séculos de ódios, de recriminações, de desconfianças, que não é
assim, que não é assim. E eu respondo-lhes desta maneira: E quem vos fez
proprietários da Igreja e da Verdade? Largai por um pouco a vossa ciência, pedi
ao Espírito a Sabedoria. Vereis que um belo dia, de repente, sem saberdes
porquê, andareis caminhando no rancho dos pobres, um dos muitos ranchos deles,
todos caminhando na mesma direcção, contrária à vossa direcção antiga, porque
nunca encontraram em vós, nas vossas intermináveis discussões, nas vossas
testas luzidias o Deus de que têm sede. Se pedirdes a Sabedoria, se pedirdes
com toda a Fé que a vossa estupidez vos permitir, vereis, à frente de cada um
dos ranchos de pobres, um profeta de aparência desprezível, com biografia
talvez de grande pecador, com palavras de simplório, com ar de tudo, menos de
doutor e mestre. Vai tudo em direcção contrária à vossa, trágicos fósseis de
uma época que está prestes a acabar, devorada pelo fogo. Olhai por vós abaixo,
pelas vossas vestes talares de solenes mestres abaixo, que nem por as terdes
substituído por gravatas conseguireis já disfarçar, porque sempre por cima
conservais a testa luzidia, o ar emproado e circunspecto de donos da Verdade
roubada ao Carpinteiro de Nazaré que a havia pregado de sandálias por caminhos
poeirentos que a selou por fim, às ordens de gente como vós, naquela Cruz além,
não vedes? Se a vossa Fé for ainda do tamanho de um grão de mostarda, ouvireis
à frente de todos estes ranchos de pobres hoje outra vez muito clara a Voz do
próprio Jesus transmitida por uma mulher loira, com biografia de antiga
pecadora, dizendo assim: “Esses falsos mestres intelectualizam a Boa Nova que
vos tinha sido anunciada, em toda a sua riqueza(…). Não tenhais medo desses
embusteiros; eles não são deuses e Eu estou em cada coração fiel. Eu vou
desencadear sobre esta terra, uma chuva torrencial de fogo, para queimar esses
crimes, mas vou vir em socorro do Meu Povo”! (Vassula, 30/5/94). Podereis ler
isto dois parágrafos depois daquele parágrafo segundo da página cinquenta e
nove que me foi indicado – vede bem o desplante! – pelo mesmo Jesus, ontem, por
volta das sete horas da manhã. Se não acreditardes, pedi ao Senhor que me livre
da soberba.
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