Havia desta vez alguma névoa toldando-me o espírito: eu não sabia bem como fazer, eu punha a hipótese de todos os livros irem parar ao lixo. Mas continuava. Feliz ia sempre o meu neto. Então entreguei-lhe a ele a iniciativa de colocar os livros onde quisesse. Ele, nos shoppings, deixou dois literalmente no chão, nos vastos corredores atulhados de gente alheia ao que se passava. Um deles deixou-o num carrinho de compras, á entrada do shopping; á saída, perante o nosso espanto, estava justamente alguém a folheá-lo, levando-o por fim consigo. Dos trinta livros que já distribuímos os dois, foi o único que vimos ser levado por alguém… Os olhos do Z. D. brilhavam de emoção. Nos comboios, ele deixou um outro exemplar no lugar das bagagens… Eu acabava por aprovar sempre o que ele fazia.
E por momentos me voltava para dentro de mim, numa oração muito breve, pedindo a Jesus que abençoasse todos aqueles passos, todos aqueles gestos, e ao Espírito que fizesse avançar a Voz do meu Jesus deixada no chão, no lugar das bagagens, no carrinho de compras para um lugar confortável, no coração de alguém… Mas, no meu relógio, frequentemente me aparecia o Sinal do Demónio. Numa das imagens, 18:26:21, vi a Rainha do Céu encandeando em mim a Besta, com a Luz. E repare-se nos Sinais do início deste texto.
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