- Maria, escrevi esta manhã que a tua intervenção na vinda de Jesus se revelará como um “Fascínio arrasador”. Mas esta afirmação há-de parecer bem ingénua, ou apenas um vago desejo meu, quando nos pomos a considerar a divisão que justamente Tu provocas na Igreja.
- Mas tu próprio não a consideras nem ingénua, nem um vago desejo pessoal!?
- Ingénua será, mas o meu desejo não é vago.
- E porque escreves aqui afirmações ingénuas?
- Toda esta Profecia é na verdade ingénua: o que ela anuncia é, perante o senso comum, uma absoluta Impossibilidade.
- E não achas que estás contradizendo a própria Pedagogia de Deus, apresentando às pessoas coisas incomportáveis para a sua capacidade de entender?
- Escrevi também ainda hoje que de tal maneira o anúncio de Jesus foi incomportável para os entendimentos das pessoas, que morreu sem que elas o tivessem entendido.
- Mas entenderam logo depois, não?
- Não: a Palavra de Deus nunca se dirige aos entendimentos; dirige-se a um lugar muito sensível, nos corações. Nesse lugar, a capacidade de receber não tem limites.
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