– 9:48:47
Aqui temos, de novo, os Sinais 7-8! Como um apaixonado que continuamente me estivesse dizendo Amo-te, Jesus continuamente me apresenta aqueles Sinais, no mostrador do meu relógio! De facto, todas as vezes que me aparece no relógio o algarismo 7 – e eu diria que é sempre que para lá olho! – sinto Jesus dizendo-me: Gosto muito de ti. E a minha reacção é sempre a mesma: Também gosto muito de Ti, Jesus! – diz o meu coração, mesmo que nenhuma palavra saia da minha boca. Isto acontece-me no meio de uma aula, no meio de uma refeição, no meio de uma conversa com qualquer pessoa, no meio do caminho, de bicicleta. Sobretudo me aparece depois de qualquer decisão, a confirmar que Jesus ficou feliz por eu a ter tomado. E no meio da escrita destas páginas, quando paro, tenso, hesitante, quantas vezes Jesus me diz, naquele 7: Avança! Eu estou aqui e amo-te muito!
Mas de vez em quando sucedem-me coisas como a que vou relatar. Acabo de receber, em excerto, as últimas Mensagens de Jesus e da Senhora à Vassula. Aumenta sempre em mim uma invencível afeição por este Profeta e quando leio uma Mensagem escrita pela sua mão frágil, é como se estivesse saboreando o melhor dos manjares. De repente, porém, leio isto agora, referido aos falsos profetas do nosso tempo: “Eles procuram ventos que levem as suas vozes mais alto que as do rei Salomão, que as do profeta Elias ou de Moisés, julgando-se incomparavelmente maiores, coroando-se a eles próprios e interrogando-se: Não será maravilhoso ter tanto poder?” (12/4/97).
Estas palavras assentam-me como uma luva. Já nestas páginas mais que uma vez me proclamei a mim mesmo rei, maior que o rei judeu Salomão, me visionei mais espectacular que Elias, me considerei um novo Moisés, mais universal que o primeiro, ao escrever de novo a Lei de Deus e ao reunir e guiar o Seu Povo transviado. E ainda esta noite proclamei que tenho dentro de mim o Poder do próprio Yahveh!
Já não é a primeira vez que Jesus me faz isto. Desta vez, é como se tivessem sido escritas só para mim aquelas palavras! Quem mais poderá estar nas minhas circunstâncias? Quem se poderia atrever a tanto como eu? Quem mais se chama Salomão como eu me chamo, quem percorre tão estranhos caminhos como eu percorro, quem escreve como vinda de Deus tamanha Novidade como eu escrevo, quem já viu em si próprio, literalmente, um Filho de Deus, herdeiro de todo o Seu Poder, como eu?
– Ah, Mestre, se não me acodes, eu viro Lúcifer, e sou o mais ridículo e miserável pecador do mundo!
– Foste sincero no início deste texto ao dizeres que ouves no teu coração a Minha Voz declarando-te o Meu Amor?
– Fui, Mestre.
– Há alguma hipótese de estares enganado?
– Só se a minha própria sinceridade for falsa.
– O que é uma sinceridade falsa?
– Não sei… Vejo agora que não existe: se a sinceridade não for sincera…não há mesmo sinceridade nenhuma.
– Se assim é, diz-Me de novo: amas-Me?
– Amo. Não posso responder de outra maneira. Eu sei que o meu amor é frágil, intermitente, manchado. Mas, assim como ele está, dia e noite eu To ofereço todo e não sei que mais possa fazer.
– Olha: Quem dita à Vassula aquelas palavras?
– É a Tua Mãe.
– E não A sentes também como tua Mãe falando contigo?
– Sinto. Nos Sinais Ela aparece-me sempre unida a Ti na mesma declaração de Amor.
– E sentiste que Ela estava aplicando a ti aquelas palavras?
– Foi isso que me fez tremer todo. A situação parecia absurda: por um lado as palavras aplicavam-se literalmente a mim, mas por outro lado a minha Mãe, que tão ternamente sinto amar-me, não poderia estar assim com tão duras palavras chamando-me falso profeta!
– Resolveste já o absurdo?
– Ainda não, mas tenho uma serena esperança de que Tu mo resolvas.
– Então vem Comigo e diz-Me: não são para ti as palavras a que te conduzo, na Escritura, nos Meus actuais Profetas?
– São – é essa a minha Fé.
– Então são mesmo para ti aquelas palavras da Minha Mãe em que te fixaste!?
– Não tenho dúvidas de que são.
– Se não é para te chamar falso profeta, que pretendi Eu ao levar-te lá?
– Mostrar-me, de forma chocante para que o não esquecesse, o permanente perigo que corro. Tu precisas, a todo o custo, de me curar da vaidade.
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