1/10/97 – 3:55
– Para onde me queres levar a atenção, Mestre, com estes tão claros Sinais da Tua Presença como Plenitude de Deus?
– Que dizias tu da Minha Presença no início deste nosso encontro?
– Que ela era uma realidade nova dentro de mim.
– Não sabias já, antes, da Minha Presença em toda a Criação?
– Sim, mas estavas presente só como um arquitecto está presente no edifício que concebeu e que de qualquer forma nos dá nas vistas.
– Também a Mim Me vias então fora da Minha Obra!?
– Sim. Eu já proclamava que a Tua passagem na terra não poderia ser vista apenas como uma recordação, mas era isso, no fundo, que ela era para mim: cheguei a reduzir-Te a uma personagem histórica, viva apenas na memória do seu feito acontecido há muito tempo.
– Agora não é assim?
– Não. Agora Tu estás vivo e convives comigo como um de nós! Agora Tu és em verdade Aquele-Que-É. O Teu Nome é agora, na verdade EU SOU.
– Diz EU SOU em hebraico.
– YAHVEH.
– Mas diz-Me: este Nome não te faz de novo colocar-Me muito longe, num Céu fora daqui?
– É verdade, Mestre: quando considero este Teu Nome, não Te vejo tão próximo de mim como quando Te chamo pelo Teu doce Nome humano de Jesus – em hebraico YESHUAH. Como Yahveh, tu és o Dono dos mundos, terrível no Teu impressionante Poder.
– Não posso Eu então, como Yahveh, estar dentro de ti!?
– Certamente que podes: Tu és toda a Plenitude de Deus em mim. Mas vejo agora: também isto é uma coisa que eu sei, mais do que vivo. Mestre! Eu tenho o Poder de Yahveh dentro de mim!?
– Tu és, em tudo, Imagem e Semelhança Nossa, pela Criação; e és verdadeiro Filho de Deus pela Redenção.
– E Tu queres que eu tome consciência deste Poder em mim?
– Quero que tu sintas tudo quanto és. Porque te admiras? Deveria eu manter-te na ignorância do teu próprio ser?
– Não parece ter sentido, de facto. Mas…já viste, Mestre? Se eu me convenço de que tenho em mim o Poder de Yahveh!…
– Sim…? O que vai acontecer?
– Eu posso sentir-me Lúcifer e outra vez Te enfrento, provocando um novo mar de trevas e de sofrimento!
– Eu vim restaurar-vos. E esta restauração não foi um arranjo superficial, como um pintor restaura um quadro. Eu restaurei-vos morrendo e levando-vos à morte Comigo. Vede se entendeis a Minha Morte – e a vossa! Quem se recusar a morrer Comigo, esse sim, poderá presumir ser Lúcifer de novo, destruindo assim todo o Poder de Deus em si e nos outros. Mas quem vier morrer Comigo ver-se-á renascido como Filho eterno de Deus, sentado à Sua Direita Comigo.
– Se consentirmos em morrer Contigo, não conheceremos mais o pecado?
– Foi na morte que eu venci o Pecado. Definitivamente. Quem vier por este Caminho Comigo, e não voltar atrás, tornar-se-á Amor, apenas, como Nós. Definitivamente.
– Mas isso só acontecerá quando este nosso corpo de carne morrer e for transformado no nosso definitivo corpo glorioso, não é, Mestre?
– Em verdade vos digo: se Me acompanhardes na Minha Morte perpétua, pela vossa contínua humilhação, recebereis, já nesta vida – como dizes tu? – mil por um!
São 6:13.
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