– 18:50
Mãe e Filho são Luz em mim, pelo Poder do Espírito. Sinto em mim a Seiva da Vida correndo. É ela que me irriga o entendimento, tornando-o assim apto a receber a Luz que vem do pequenino versículo que Jesus me deu esta madrugada. Não se entendem sem contexto aquelas palavras, mas o contexto deixa-o sempre o Mestre ao meu cuidado. A Mensagem está no sítio exacto que Ele indicou. Assim, do contexto, percebi que Roboão, filho de Salomão e seu sucessor, não atendeu aos rogos de Jeroboão e seus partidários, que Salomão havia forçado a exilar-se no Egipto. Em vez de atender à opinião do “conselho dos anciãos” de seu pai, Roboão preferiu escudar-se na opinião dos jovens seus companheiros e, inchado de soberba, disse isto aos partidários de Jeroboão: “O meu dedo mínimo é maior que o ventre de meu pai. Meu pai impôs-vos um jugo pesado? Eu o tornarei ainda mais pesado. Ele castigou-vos com açoites? Eu vou castigar-vos com escorpiões”! E aqui paro perante um facto estranho: eu lembro-me desta frase desde muito tenra infância, como elemento de uma história ouvida nos joelhos do meu pai. E sei que a história contava a decadência e o pecado de Salomão, causa da soberba deste seu filho e da consequente divisão do país. E o meu pai dizia-me que o pecado de Salomão não poderia acontecer comigo de modo nenhum!
Porque me conduziu Jesus aqui esta noite? Todo o dia me andou bailando no espírito o facto de o “conselho de anciãos” que aconselhava o rei Salomão, depois da morte deste se ter colocado numa posição oposta à do velho rei, aconselhando agora o filho a reparar o mal feito pelo pai: “Se tu te mostras bom para com este povo (partidários de Jeroboão) e lhe dás ouvidos e lhe falas com benevolência, ele será teu servo para sempre”. E, por mais insólita e subjectiva que pareça a interpretação, a mim, hoje e aqui, o Senhor me está dizendo isto: na Sua Igreja do Tempo Novo o novo Salomão não deverá ser causa de desunião, mas de unidade. Para isso, nunca deverá governar autocraticamente, mas, sempre humilde e sábio como no princípio, deverá sempre auscultar a opinião do Povo de Deus, de que é representante o “conselho de anciãos” em que eu estou vendo o Colégio Episcopal . Esquecer isto é ceder à tentação do endeusamento, um terrível vírus, altamente contagioso, propagável de geração em geração e responsável por todas as divisões. O novo Salomão só poderá ter filhos humildes!
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