– 9:19:18
O texto da vigília seguiu as referências dos
algarismos – a revelação, como nunca, do Mistério de Deus (3:39) e o pedido
para que anunciasse a Efusão, como nunca, do Espírito, na imagem 4:09, que
depois observei também. A imagem do fim da vigília veio retratar o que durante
aquelas três horas se passara: um doloroso estado de alma provocado pela
experiência de um ser despedaçado e disperso (6), mas em que, penosamente, eu
fui anunciando o triunfo final, absoluto, do Espírito (40).
Vejam-se agora os Sinais que encabeçam este
texto: ao luminoso Regresso do Senhor associam, de forma muito clara, a
Mulher-vestida-de-sol. É impressionante a persistência com que Jesus, em todos
os actuais Profetas que conheço, associa ao Seu Regresso a Sua Mãe. É como se Ela
fosse a grande Dádiva do Céu nesta Sua Segunda Vinda. É como se dissesse à
Humanidade: Eis a vossa Mãe, de cujo Colo fostes arrancados em pequeninos e que
por isso nunca conhecestes! E continuo ouvindo-O balbuciar, tremendo de emoção:
Essa sede de um Colo tranquilo que o mundo nunca vos deu, essa sede de ternura
que no meio da violência em que viveis vos devora o coração, Eu vo-la vou
saciar agora até desfalecerdes de felicidade: é a vossa Mãe que chega!
Mas o mais claro gesto de afeição do meu
Companheiro deste Deserto e desta Dor veio-me agora há pouco ao ler, no profeta
J.N.S.R., o dia 6/10/93. Aí se fala de um sonho, em que uma figura, que se
supunha ser o Papa actual, vem a revelar-se como o próprio Jesus, “como o ícone
de Jesus Pantocrator que nós temos em casa”. Está aqui o gesto do meu Mestre –
os Seus gestos são sempre sensações fundas no coração: em todos os textos deste
Profeta onde o Papa é referido, misteriosamente o Papa actual, João Paulo II,
desabrocha numa realidade futura em que eu próprio me vejo, conforme a
espantosa Promessa de Jesus através do Seu Espírito que naquele Setembro de há
três anos, no dia nove,
insistentemente repetia dento de mim “Tu vais ser Papa! Tu vais ser Papa!”. E
recordei agora todo o contexto desta insólita profecia, nomeadamente o que me
acontecera alguns dias antes: o Espírito do Senhor fez-me rodar sobre mim mesmo
durante longo tempo e, depois de o Senhor me ter pedido que reconstruísse a Sua
Igreja, perguntou: “Quem é o centro da Minha Igreja?”. E quando eu respondi “É
o Papa”, novamente o Espírito me fez rodar sobre mim mesmo durante um tempo,
até que de novo me fez parar. Perguntou-me então de novo Jesus: “Quem é o
Centro da Minha Igreja?”. Desta vez eu respondi: “És Tu, Jesus, és Tu!”. E foi
como se Jesus tivesse então ficado satisfeito.
Ora tanto o texto de J.N.S.R. como o que eu
próprio escrevi nesta vigília acentuam esta mesma verdade: na Igreja refundada,
há-de ser claro e absoluto o governo do próprio Jesus, através do Seu Espírito,
a própria Eficácia de Deus; o Papa será apenas a visualização e o vigia deste
absoluto Reinado de Jesus.
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