- Maria, mais uma vez os Sinais me dizem que sou o
Profeta da Luz. Abençoa os meus pobres Sinais.
- Que nem sequer seriam sinais de nada, se não fossem
captados pelo teu coração, como tu sabes. Não é por os algarismos te dizerem
que tu és o Profeta da Luz que tu o és; tu vês nos Sinais aquela mensagem
porque o teu coração se sente Profeta da Luz. Ou não é assim?
- É, certamente: não posso negar que aquilo que vejo é
sempre mais Verdade acrescentando-se àquilo que via antes.
- Este texto, por exemplo, que estás agora mesmo a
escrever?
- Sim, vejo-o olhar a Verdade com olhos puros, que a
observam, não como um bloco doutrinal majestoso e luzidio, mas como uma árvore
que mesmo no inverno conserva a sua pujança e está sempre em acção.
- O Profeta da Luz não é então aquele que possui a
Verdade!?
- Não; é aquele que se sente Verdade, que sabe que ao
falar e agir há energias que se vão mostrar, mas que se vão apresentar a si
próprio como surpresa.
- Como o Inverno não conhece a Primavera?
- Isso. Como a Primavera surpreende o Inverno, mesmo
tendo-lhe ela saído toda das entranhas!
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