- Neste mundo, de onde o Diabo baniu Deus, eu devo dar
testemunho, sem descanso, do Regresso de Jesus - assim interpreto eu hoje os Sinais, Maria.
- Mas vejo que estás com um problema…
- Pois! Como posso dar testemunho de uma coisa que
ainda não aconteceu?
- Não podes. A não ser que esteja de facto acontecendo
aquilo que ainda não vês acontecido.
- Aquilo que do Regresso de Jesus tenho escrito só foi
possível escrevê-lo porque já aconteceu - é isto que queres dizer?
- Presta atenção, Meu distraído: não é Palavra de Deus
o que escreves?
- Só pela Fé o sei, mas é, sim, é verdadeira Palavra de
Deus.
- E por que outra via o poderias saber? Não vê aqui o
senso comum, isto é, a capacidade humana de conhecimento, apenas diálogos
inventados? Bom, mas vamos à nossa questão. Se o que escreves é Palavra de
Deus, ela tem uma característica que já várias vezes aqui apontaste: é fatal - realiza-se no próprio momento me que é pronunciada. Diz-Me:
como captas a Palavra de Deus, que exprimes em língua portuguesa e ao teu
particular jeito de escrever?
v Sentindo. Acreditando no que simplesmente acontece.
- Como? Como é isso? Acontece? Chamas acontecer ao
sentir?
- Chamo. E julgo que não pode haver dúvidas: o sentir é
um acontecimento.
- E quando escreves, como tantas vezes declaras, sem
nada sentires, em total neutralidade ou mesmo frieza emotiva?
- Se escrevo, é porque acontece qualquer coisa em algum
lugar, quanto mais não seja no cérebro.
- Na cabeça!? Escreves simplesmente o que te vem à
cabeça!
- Sim. Foi isso, aliás, que eu pedi a Deus, logo no
primeiríssimo texto: que escrevesse, Ele próprio, o que me viesse à cabeça.
- Ele próprio!?
- É verdade! Estranhamente, eu queria que Ele assumisse
a própria escrita!
- Em português e ao teu jeito!?
- Exatamente. Não sei porquê, eu senti logo que isso
seria possível.
- Sem nenhum medo de que isso te despersonalizasse
completamente!?
- Sem nenhum medo! Pelo contrário: esse era um desejo
profundo da minha personalidade.
- Portanto Deus, ao assumir a tua personalidade,
estaria dando força à tua genuína personalidade!?
- Sim, eu sabia que, se Ele me assumisse todo, eu
ficava mais eu!
- E assim foi!?
- Foi: Ele, de várias maneiras, mostrou-me que quis
comandar o próprio desenho da escrita, acabando por me deixar escrever
exatamente como eu escrevia antes.
- Isto é, seria Ele que iria escrever, sem deixares de
ser tu!?
- Sim: ele tomou conta até da própria mão que segura a
caneta.
- Como fez com a Vassula, no princípio - lembras-te?
- Ah! É verdade! Não tinha advertido nisso!
- Temos, portanto, Deus já tão concretamente
regressado, que até tem uma mão física para escrever!
- É espantoso! Até o desenho da escrita é acontecimento
divino!…
São 9:18!?
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