Faltam duas semanas para o espectáculo que tenho programado, na escola. Há muito trabalho a realizar nesta semana. Mas aquela imagem numérica diz-me que escreva, que nunca me canse de escrever. O espectáculo tem que correr bem, porque é injusto que não corra – os alunos fazem o que podem; Jesus pede-me que escreva e se segunda-feira não tiver tudo pronto ao nível do som e da luz, o espectáculo dificilmente poderá ter êxito! Como se compreende que Deus me conduza a uma situação destas? Eu creio em que Jesus me quer assumir o espectáculo, eu ofereço-lho com todo o gosto, eu aceito tudo o que Ele quiser fazer dele, mas sei que os projectores têm que ser colocados no sítio e postos a funcionar, sei que sem a banda sonora a peça não pode ser feita. No entanto Jesus pede-me que permaneça aqui na bouça escrevendo.
A não ser que aqueles algarismos não sejam sinais de nada, sejam só uma paranóia minha – esta é a hipótese mais provável para as pessoas imbuídas do senso comum, qualquer pessoa com um pouco de senso a aceitará sem dificuldade. Para a maioria dos homens a dificuldade está em aceitar a minha Fé: nenhuma prova de que estou no caminho certo lhes posso fornecer, nenhuma garantia de nada este meu caminho lhes poderá dar.
A não ser que sintam como eu. Mas sentimentos nunca foram para ninguém e em parte nenhuma provas ou garantias de nada!
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