Mas mesmo que o filme fosse outro, de diversão apenas, por exemplo: Jesus estaria vendo o filme comigo. Sinto-O agora mais intensamente em tudo o que faço. Peço-Lhe que me ajude em qualquer das fases do meu trabalho profissional. Quando duvido de qualquer atitude a tomar, peço-Lhe que abençoe as próprias decisões inseguras que tomo: sei que a Sua Bênção as vai fazer produzir frutos bons. Nada do que faço na Cidade me prende: largava tudo no próprio instante e cheio de alegria se o Mestre me chamasse a ir com Ele por todo o mundo proclamar a Boa Nova do Reino. Mas enquanto Ele me não chamar, chamo-O eu a fazer comigo na Cidade tudo o que tenho a fazer. E Ele vem. Deve-Lhe doer muito mais a Ele do que a mim estar a fazer na Cidade tudo aquilo que assim os dois fazemos, sabendo que ela é para abolir. Mas assim pede o Amor incarnado de Deus: há um tempo para descer à raiz da iniquidade e outro tempo para, a partir daí, a derrubar. Mas esse tempo do triunfo do Bem encaminha-se para uma Hora decisiva que nem Ele conhece – só o Pai.
Por isso espero. Às vezes parece-me que o coração me vai estalar de ânsia pela Hora e sinto-a tão próxima, tão próxima… Mas até este estado de alma Jesus partilha comigo: também Ele espera. E é nesta dor e nesta ânsia que mais próximo do meu sinto estar o Coração do meu Companheiro de Solidão. Foi assim que a hora a que acordei me enterneceu, por estar nela escrito o meu nome. Jesus escolheu para mim esta via de contactar comigo e eu vou-O entendendo cada vez com maior precisão.
São 5:29.
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