Considerava eu que os últimos textos da Escritura a que o Senhor me conduziu têm todos uma íntima relação e apontam todos para a Segunda Vinda de Jesus, para este Fim dos Tempos, que sinto aproximar-se a passos muito largos. E estava meditando nesta estranhíssima forma como Jesus me está acumulando Sinais sobre Sinais anunciando esta Hora, quando ouço “Marcos cinco, três”… “Treze!” – impõe-se-me agora, neste meu típico ouvido da Fé.
Estou na bouça. Não tenho aqui a Bíblia. E vou citar às cegas, exactamente como ouvi:
Mt 5,3 e 13 |
22/1/98 – 2:50
E o v. 13:
“Jesus consentiu. Então os espíritos impuros saíram e entraram nos porcos e a vara, cerca de uns dois mil, lançou-se ao mar e ali se afogou”.
– Não totalmente. Alguma coisa estiveste já vendo. Começa sempre por onde vês alguma Luz e deixa-a alastrar: ela iluminará todo o texto. Regista a primeira sensação que tiveste.
– Algum desapontamento: eu esperava que o texto ampliasse a Mensagem dos quatro anteriores e pareceu-me que a estreitou.
– Estreitou porquê?
– Porque se centra na cura de uma pessoa apenas, é só um caso individual.
– Não vens tu dizendo que estas páginas são o puro relato de um caso individual – o teu? E não é todo o Evangelho o relato de um caso individual – o Meu?
– Este, por exemplo, da cura do gesareno, implicou com muita gente…
– E sabes tu com quanta gente pode implicar a Luz com que alumiares o texto que te trouxe?
– Eu sei, Mestre, da força explosiva das Tuas Palavras.
– Então dá-lhes essa força explosiva.
– Sou eu que lhes dou a força?
– Não foi a ti que as entreguei, aquelas palavras?
– E eu que força tenho para lhes dar?
– Não te disse Eu já que a tua Alma tem um poder fulminante? E não sabes que a tua Alma é da Raça de Deus?
– As Tuas Palavras é cada um que lhes dá força através dos séculos?
– Cada um que nelas crê – que as recebe e as guarda no coração.
– Mas Tu sabes da absoluta fragilidade em que agora me sinto, desta dificuldade em me concentrar no que escrevo…
– No entanto vais escrevendo…
– Mas é com muito esforço… Não sei onde está o poder da minha Alma… Desculpa, Mestre, não é para Te contrariar, eu não quero de modo nenhum refilar Contigo… É só para deixar registada esta situação – que não estou tendo consciência do poder da minha Alma.
– Mas crês em que ela o tem?
– Creio, meu Amigo e Senhor.
– E em que o vai manifestando à medida que escreves?
– Creio, Mestre. Sei que a estas próprias palavras que agora mesmo escrevo Tu podes dar uma explosiva força.
– Eu? Ou a tua Alma?
– Eu creio em que és Tu que vives em mim e fora de Ti não há ser nem movimento.
– Onde vivia o gesareno endemoninhado?
– “Nos túmulos” – a região da morte.
– E tinha força?
– Pois tinha: “ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo com uma corrente”.
– Sabes em que consiste a Grande Tribulação que vos está profetizada?
– Nesta fúria de Satanás, que ninguém poderá suster?
– E sabes donde lhe vem essa força que parece indomável?
– De ele ter atrás de si um grande exército: o seu nome é “Legião” (v. 9).
– Esta é a fúria vinda dos túmulos, com que a Cidade será abalada e possuída de um grande medo.
– Explica-me então agora o versículo treze, Mestre. Porque mo fizeste acrescentar?
– Porque nenhum pai deixa mergulhados no medo os seus filhos. Porque o Pai do Céu vos ama muito. Que diz o v. 13?
– Que Tu consentiste em que os demónios entrassem nos porcos.
– Quantos eram os porcos?
– Dois mil.
– E que lhes aconteceu?
– Afogaram-se.
– A cura de um só homem implicou então um enorme prejuízo para os habitantes de Gesara!?
– Sim, e para os inocentes porcos, que morreram.
– Calcula então quantos prejuízos vai causar a expulsão da Besta do vosso planeta e quantos inocentes terão que ser sacrificados!
São 4:56!
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