- 19:52:31
- É preciso incarnar até à falta de Fé - é esta a mensagem do dia de hoje, Maria?
- Daquilo que viveste hoje, diz-Me: depois do ponto em que não sabias mais da tua Fé, que encontraste?
- Encontrei aquilo que me fez continuar a escrever.
- Uma vez que, segundo afirmaste, sem a Fé não te seria possível escrever, devo deduzir que, para lá desse ponto em que não sentiste mais a Fé, o que encontraste foi ainda a Fé!?
- Sim: eu escrevi também que a essência da Fé está justamente na entrega ao absoluto Desconhecido, lá onde ninguém nos pode garantir nada.
- Julgo estar vendo uma Luz surgindo dentro de ti… Essa entrega a um mundo onde ninguém pode garantir nada deve então exercer uma enorme sedução - neste caso sobre ti!?
- Sim, a par da dor de nada ver, de nada sentir, de nada ter a que me agarrar, mora nesse território uma permanente sedução que me arrasta.
- Sem saberes para onde?
- Sim. E acho que está aí a sedução: se eu soubesse aonde me levaria a minha entrega, não estaria lançando o pé para o absoluto Desconhecido. E o que seduz é justamente o facto de tudo ser desconhecido.
- Desconhecido mas bom. Não é só o Bem que lá esperas?
- Sim: A Fé não pode encontrar outra coisa senão Deus - o puro Bem!
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