- 13:08:07
Escrevi já que, por me ser dado a ler o mesmo volume destes Diálogos três vezes seguidas, eu continuo sentindo neles Tudo Novo. E acontece descobrir sempre, nesta repetição da leitura, um motivo: há aí textos que me ajudam na fixação dos textos que estou escrevendo, quer abrindo mais a Luz, quer confirmando o que acabo de escrever.
Ouça-se este pequeno extracto do diálogo com a Senhora em 29/11/03:
“- Já vi que quando no Amor sentes misturada alguma Dor, chamas-lhe quente. Gostava que tentasses explicar porquê”.
- Talvez porque sinto no amor dolorido água e fogo misturados, a água matando a sede e o fogo purificando”.
Ora a vigília de hoje tinha focado justamente esta situação: o Paraíso pode já existir aqui, antes que a última gota da Dor desapareça para sempre do Universo. Porque o nosso Deus nunca poderá deixar de sofrer enquanto em alguma das Suas criaturas houver uma réstia de sofrimento. Como não hão-de sofrer com Ele aqueles que O amam como Ele os ama? Assim as palavras que agora li confirmam que o Amor, mmisturado com a Dor, não é menos forte; é até mais “quente”, traz mais fogo dentro de si. Sempre na Escritura o fogo está associado à purificação; nunca à destruição pura. No novo Paraíso estará sempre presente, portanto, este fogo purificador, até que nada mais haja para purificar. Pode ser difícil entendermos isto antes de acontecer. Mas, se atentarmos bem na nossa própria experiência, verificaremos que a maior intensidade do nosso amor acontece não quando tudo corre bem, mas nos momentos em que mais sofremos. Porque o sofrimento purifica!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário