9/1/07 - 5:33
- Maria, podemos avançar ainda no Mistério da Revelação?
- Claro! Começa já por esse problema que se levantou dentro de ti.
- Eu disse ontem que, se as igrejas reduziram Deus à medida da sua compreensão, Ele, que é sempre vivo e activo, deve ter-Se revelado mais fora das igrejas do que dentro! Mas depois lembrei-me de que ele nunca nos substitui: se Ele escolheu um Povo para ser a Luz dos outros povos, é através desse Povo que Ele tem que comunicar a Sua Luz!
- Isto é, se esse Povo não tiver Luz, também os outros povos não a receberão!?
- Ficam certamente prejudicados pelo pecado do Povo eleito, como todo o Universo ficou prejudicado pelo Pecado inicial do Homem. Como todo o Povo de Deus fica prejudicado se os seus pastores o não souberem apascentar ou, pior ainda, se o abandonarem, deixando-o faminto e desgarrado, para servirem os ídolos com que se deixaram corromper.
- Como ficamos então? Deus abandonou todos os povos porque o Povo eleito não cumpriu a sua missão?
- É claro que Deus não abandonou ninguém. O Povo que dizemos escolhido não é mais que os outros; apenas foi escolhido para uma missão bem específica: revelar aos outros povos o Deus pessoal e invisível que Se lhe tinha revelado a ele. Mas isso não implica que os outros povos não tenham recebido igualmente cada um o seu específico Carisma. O Dom de Deus jorrou sempre sobre toda a Humanidade e é superabundante.
- Podes apontar então para onde se dirigiu a acção de Deus nos outros povos?
- Para a mesma direcção para onde foi dirigido o Seu próprio Povo eleito: para ouvir aqueles que escolhera para lhe falar em Seu Nome. E quando estes traíam a sua missão, ele suscitava Profetas no meio do Povo com a missão específica de lhes acordar os corações.
- Assim fez Deus relativamente aos outros povos? Também neles suscitou Profetas que lhes acordassem os corações?
- Sim, há verdadeiros Profetas em todos os outros povos.
- Maomé, Buda…são verdadeiros Profetas?
- Assim os vejo, agora. No povo grego, por exemplo, houve verdadeiros Profetas, mesmo que se lhes chame filósofos ou poetas.
- É preciso então ouvi-los a todos agora, de novo!?
- Sim, é preciso ouvi-los todos, na pureza das suas palavras.
São 7:26!?
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