16/4/95 — 1:35 — Rossão — MB
Acabo de chegar da Vigília Pascal, de Castro Daire. Escrevo sentado à mesa da cozinha dominado por um enorme, estranho vazio. A Vigília vivi-a sem emoção especial. Ao passar pela capelinha da Cruz, onde me prendia uma grande expectativa, parei, fui ao postigo falar para dentro qualquer coisa que já não me lembro e… nada: a mesma indiferença. Pelo caminho pensei que isto se devesse apenas a um estado biológico de “ressaca”, depois de vários dias intensamente vividos. Mas isso, em vez de me consolar, aumenta a minha tristeza: Deus não pode estar dependente de “estados biológicos”! — digo eu cá comigo.
Os “Diálogos” entreguei-os à Ag., conforme o “combinado” com o Mestre… Vou-me deitar.
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