12/4/95 — 4:44! MB
É claro que me impressionaram aqueles algarismos. Mas não sei em concreto mais nada, a não ser que devo anunciar, evangelizar, executar ordens. Mas anuncio o quê? Como? Onde? Procuro dentro de mim e não encontro resposta. Só um grande reboliço. Como uma luta. Luta, reboliço – dois termos que remetem para Satanás. E é lógico que ele ande por aqui: está-se aproximando a largos passos – sinto-o de forma muito intensa – a Luz que brilhará nas suas trevas e desmantelará o seu reino. Ora eu tenho nesta Vinda um papel a desempenhar e para isso estou sendo preparado com rapidez e eficiência, apesar do bloco informe que eu era, sou ainda certamente. Por isso o Intrometido(= Diabo) deve andar furioso. Mas eu confio na Bondade do meu Senhor e sei que Ele vai levar a bom termo a Sua Obra em mim; porque eu Lho pedi com Fé e Ele é fiel e persistente e paciente.
— Miguel, meu querido Arcanjo, eu gosto muito de ti. Sinto-me empolgado com a tua missão de executor fulminante das Ordens do nosso Deus, o Senhor dos Exércitos. Pede-Lhe, pois, ao teu e meu Chefe, que te permita vir expulsar Satanás das redondezas do meu coração. Eu sei que, se tu vieres, o Mentiroso foge a sete pés, acagaçadinho de todo. Vem, Miguel — Quem-Como-Deus?!
Sinto que Satanás opõe desta vez muita resistência. É uma luta feroz, mas Quem-Como-Deus vencerá irremediavelmente, pondo Satanás ao serviço de Deus. Mas que me quer o meu Senhor? Há em mim uma ânsia grande de evangelizar, de falar daquilo que vi e ouvi, de proclamar as Maravilhas do nosso Deus, contudo sei que cada coisa tem o seu tempo e que tudo deve ser feito na hora exacta que o Seu Plano prevê. Quero é estar preparado como cão perdigueiro atento ao menor sinal do dono. Quem me dera ouvir, nítida , a Sua Voz! : correria logo a executar a Sua Vontade, como perdigueiro. Vou à procura dela, da Sua Voz, pela via costumada, porque, estranhamente, a minha frágil audição interior, até essa, está sendo perturbada ainda, de forma insistente… O Demónio parece resistir desta vez para além do que costumam ser as suas forças perante o Arcanjo da Luz. Mas eu creio, e a minha Fé sempre me salva. Abro o Grande Livro da Vida e…
“Este cálice é a Nova Aliança no Meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em Minha memória”!
O dedo apontou com extrema precisão o início desta frase. E creio que devo delimitar, como contexto, apenas
I Cor. II, 23-27
O versículo apontado é o 25 e nem sequer é o início. A precisão do dedo-seta fez-me concentrar a atenção precisamente lá onde o dedo apontou: “Este cálice é a Nova Aliança”. O contexto é o relato da instituição da Eucaristia feito por Paulo. Mas porque apontou o dedo ali e não no início? Insiste-me e realça-se-me no coração a expressão “Nova Aliança”. Mais ainda do que “cálice”. Mas não deixo de fixar que esta Nova Aliança é “no Meu sangue” – diz o Senhor. Sintetizando, o que aqui me sobressai é a ideia de Novo associada à Cruz. Que quer o Senhor que eu anuncie? Ele vai dizer-mo com precisão, tenho a certeza!
São 6:24.
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