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Jo 19, 6
Foi, estranhamente, no meio de grande alarido perturbador que aquela citação me foi comunicada. Por isso eu hesitava. Então decidi: mesmo que a citação provenha de Satanás, Deus pode transformá-la em Luz para mim, pondo Satanás ao Seu Serviço! Mas a Voz mantinha-se, insistente, no meio dos protestos. E quando eu perguntei: E seguintes?, a resposta foi, peremptória: Não; só o versículo 6!
Leio então tenso de expectativa:
“Assim que O viram, os príncipes dos sacerdotes e os guardas gritaram: ‘Crucifica-O! Crucifica-O!’. Tornou Pilatos a dizer: ‘Tomai-O vós e crucificai-O, que eu não encontro n’Ele culpa alguma’”.
Só agora, ao transcrever, tomo consciência de que se trata do v. 6, um algarismo que me remete para o Demónio. E a mensagem que o senhor me traz não me parece neste momento ser outra senão esta: os príncipes dos sacerdotes (com os seus guardas) estão do lado das trevas, enquanto que o pagão Pilatos se encontra do lado da Luz! Os sacerdotes do Povo de Deus condenam Jesus, o seu Messias, enquanto o pagão proclama a Sua inocência!
Estão também em mim presentes os algarismos da hora a que olhei o relógio e que me pedem que anuncie, na Força do Espírito. Assim: Ai de vós, sacerdotes da Igreja de Jesus, porque os pagãos vos precederão no Regresso do Senhor!
Mas eu tinha pedido a Jesus que me guiasse até ao Mistério da Descida aos Infernos. E neste momento é como se me dissesse: Aqui, nos Infernos onde Me encontro, o que vejo são os Meus sacerdotes que hoje voltaram a crucificar-Me. Como se lá, no reino das trevas, ao passar, Jesus apenas visse sacerdotes, que deveriam ser os seus grandes amigos, gritando: “Crucifica-O! Crucifica-O!”, enquanto os pagãos olham para Ele espantados com aqueles gritos, porque não encontram n’Ele culpa alguma! E neste momento rezo:
— Nesta Tua Viagem ao mais fundo das Trevas, traz contigo todos os mortos do nosso tempo, em especial os Teus sacerdotes! Ressuscita-os, Senhor, pela força da Tua Cruz que agora estou vendo em todo o Seu Poder de curar! A Tua Cruz é como Remédio que instantaneamente curasse as nossas chagas, qualquer uma das nossas chagas, por mais funda e mortífera que seja! A Tua Cruz, ah, Senhor, a Tua Cruz é um Remédio tão bom! É como se Ela fosse a própria Ternura jorrando sobre a nossa Dor, eliminando-a!
São 5:14.
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