É
assim que mais gosto de chamar à nossa Irmã Maria de Nazaré. Tente ver porquê
na mensagem seguinte.
24/7/96 – 3:05
– Um Sinal no relógio pediu-me que falasse
Contigo, Mãe. Aqui estou. Diz o que me queres.
– Eu quero dizer-te que Me és muito querido.
– Muito-muito?
– Sim. Tu és para Mim encanto puro.
– Porquê, Mamã? Que fiz eu?
– Nada; deixaste que o Senhor fizesse em ti.
Olha: e tu que tens para Me dizer?
– Que Te quero amar muito mais. Queria
sobretudo que não fosse assim intermitente o Teu Encanto em mim. Mas isso não
pode ser, pois não?
– Eu estou junto de ti dia e noite.
– Vigias o meu sono e todos os meus gestos?
– Como toda a mãe vigia o sono e todos os
gestos do seu filhinho recém-nascido.
– Então porque não está o Teu Rosto lindo
sempre diante de mim?
– Está, sim.
– Então porque o não vejo?
– Porque estás dormindo. E porque os teus
olhos não vêem ainda nítido. E porque os tens girando pelas zonas todas do
Mistério de Deus.
– Só? E não os vês girando pela Cidade,
prendendo-se ainda aqui e além às seduções de Satanás?
– Por exemplo? Dá um exemplo.
– O prazer do estômago.
– É mau, o prazer do estômago?
– Já sei que não é. Mas nunca o agradeci
ainda como vindo do Céu.
– Separa-te do Céu?
– Viste o que eu senti agora, Mãe?
– Vi: medo de que te peça para jejuares.
– E não é isto um sinal de que o Céu não é
ainda tudo em mim?
– É sinal de que não conheces ainda bem o
Coração do teu Pai do Céu.
– Então por isso: estou ainda longe de onde
Tu queres que eu esteja.
– Está aí o teu encanto.
– Em estar longe do Céu?
– Em que todo o Meu pequenino deseje sempre
o Céu.
– Mas eu não desejo todo nem sempre o Céu,
Mãe!
– O Meu menino deseja.
– Eu sou dois?
– És só um. O resto são amarras que se estão
desprendendo…
– Mas enquanto se não desprendem…
– É um encanto ver-te tentando desenvencilhares-te
delas.
– Posso ficar sossegado, Mãezinha? Eu vou-me
desagarrar totalmente desta carne pegajosa da Cidade?
– Vais, Meu filhinho, vais. De tal maneira
que farás doer no corpo da Cidade e por isso ela se vai assanhar contra ti.
– Eu não me importo, Mãe. Porque não é já
esse tempo?
– Cada coisa na sua vez. São as Mãos de
Jesus que te estão moldando, Meu filhinho: não saberá Ele fazer perfeito o que
está fazendo?
– Mas Tu conheces, não conheces, esta minha
ânsia de O anunciar a toda a Criação?
– Sei, sim. Eu sei que o teu coraçãozito não
tem paredes….
– Pois, Mãe, mas está aí um perigo, não
está?
– E Eu vou deixar que te suceda algum mal?
– Tu és como uma leoa que protege os seus
pequeninos, não és?
– Nem imaginas no que Eu Me posso tornar, se
Me tentarem tirar um só dos Meus filhos.
– Imagino, imagino. Vi-Te anteontem: pões a
Tua coroa de guerreira, pões as Tuas vestes fulminantes e fazes avançar todo o
Exército celeste sobre a Cidade, arrasando-a! Não fica pedra sobre pedra!
– Porque choras, Meu pequenino?
– Tu bem sabes, Mãe: quando o Deus Terrível
Te reveste do Seu Poder, aí é que o Teu Encanto atinge o auge e me empolga e me
esmaga! Não sei como é: parece que a Tua Ternura adquire a força de todas as
legiões celestes! A Tua Fragilidade torna-se uma força invencível. Nada em Ti é
efémero, e piegas, e mole. Tu és o Poder que faz as galáxias feito Mãozinha
leve acariciando o nosso rosto! Como posso conter as lágrimas? Mostra-Te,
Majestade! Deixa-nos ver-Te, Mãezinha, e ninguém Te resistirá!
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