Da
Noiva do Cântico dos Cânticos se diz que é “terrível como um exército em ordem
de batalha”. Um dia também a mim me foi dada a visão desta Noiva - uma visão actualizada, que nunca mais
esqueci.
22/7/96
– 9:49:12
Há pouco, perante perspectivas inauditas que
me estavam sendo iluminadas, apareceu-me no relógio a imagem 8:47, a dizer que
avance em Paz, porque a Senhora está vigilante.
– Mãezinha, que parto difícil o que o Teu
Jesus me está mostrando!……
– Havemos de vencer, Profeta! A Igreja de
Meu Filho vai nascer!
A imagem que vejo da Senhora é diferente de
todas as outras que me foi dado contemplar ou de que até agora ouvi falar: esta
é a de uma Rainha revestida toda do ar de quem tivesse assumido o comando de
todos os exércitos de Deus omnipotente e estivesse pronta para dar a ordem de
avanço sobre a terra! Impressionante esta Imagem e certamente não vou conseguir
descrevê-la. Só alguns traços: jovem sim, mas de uma juventude mais adulta;
tudo agora é n’Ela menos leve, mais solene; expressão do rosto tensa,
determinada, inflexível; também a voz é mais tensa, mais grave, mais lenta:
também a veste, até aos pés, não é branca, não consigo determinar-lhe a cor,
talvez azul-escuro, talvez roxo, mas há uns brilhos faiscantes onde quer que
seja… Agora de repente a veste parece ter-se incendiado num clarão impossível
de se fixar… Um momento só, assim… Agora não lhe consigo ver qualquer cor,
talvez por causa do encandeamento precedente… Devagar, um tom acastanhado…
depois verde, como a Natureza inteira…e anda-me pairando no espírito o tom
vermelho, vermelho vivo, mas não consigo vê-lo em parte nenhuma da veste…agora
sim, toda a veste é vermelha…estranho…o vermelho não consegue fixar-se…a veste
tem as cores todas, não consigo saber se ao mesmo tempo, se de forma
sucessiva…agora um azul muito lindo, muito suave…não consigo fixar cor nenhuma
da veste desta Rainha, só lhe não vi ainda o negro, alto!, não, agora sim, por
um pouco também o negro… Impossível descrever esta visão!… Parece que todo o
poder desta empolgante Rainha Lhe reside na veste…a veste parece justamente
estar dizendo que nenhuma região do Universo, desde o Abismo ao mais alto dos
Céus, se pode furtar ao Seu Poder!… E é importantíssimo dizê-lo, certamente,
porque durante toda esta visão este elemento me esteve sempre presente no
espírito, chamando-me a atenção de forma insistente: a coroa. A Senhora tinha
na cabeça uma coroa. Era brilhante e solene, uma verdadeira coroa de Rainha do
Céu e da terra! E também a coroa condizia com o momento e a função de que
estava investida a Rainha: realçava-Lhe o ar de Comandante Suprema dos
Exércitos Celestes. Mas foi-me impossível fixar-lhe a forma: ora era um diadema
levantado sobre a fronte, ora era uma coroa semelhante à da imagem de Fátima e
adquiria ainda outras formas que não sei precisar. Brilhava sempre. Um brilho
algo velado e quente, como o de ouro em fogo. Tentei distinguir nesta coroa
doze estrelas, conforme sugere a imagem do Apocalipse, mas nunca a imagem de
qualquer estrela me apareceu: só o faiscar, aqui e acolá, daquele brilho intenso
mas algo avermelhado daquela impressionante coroa. E fiquei com alguma pena e
alguma interrogação no coração por nunca se me ter feito de doze estrelas
nítidas aquela coroa.
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