— 15:23:28
Acumulam-se muitas coisas no meu coração e ele não consegue digeri-las.
— Vem ajudar, Mestre! Ordena este tumulto dentro de mim.
— Recebe então a Minha Paz.
— Mas eu quero este tumulto!… Sinto-me bem nele… Só quero que Tu o agarres e o faças avançar ordenadamente.
— Faz avançar o que está à frente, neste momento, no teu coração.
— Que Tu és o Pantocrator.
— E que te diz este Meu Nome?
— Que é este o Nome por que Te trata a Igreja Ortodoxa.
— Sim. E…?
— E sinto que ele há-de estabelecer a união entre a minha Igreja, a Católica, e esta outra Tua Igreja irmã: desde o início me empolgou este Teu Nome.
— Faz avançar a segunda coisa que está no teu coração.
— Que a Vassula representa a “Casa de Paulo”, como Tu chamaste às Igrejas orientais.
— Sim. E…?
— E a mim chamaste-me a representar a “Casa de Pedro”, como Tu chamaste às Igrejas ocidentais.
— Faz agora avançar a terceira coisa que se acumula em avalanche no teu coração.
— Que é à volta do Papa que as Igrejas ocidentais se hão-de reunir, desencadeando o movimento contrário àquele que as levou à separação.
— E qual é o movimento contrário?
— O da pobreza e da humildade.
— O movimento que as separou foi o da riqueza e da soberba?
— Foi.
— Está na hora de fazeres avançar a quarta avalanche que o teu coração não consegue mais aprisionar, não?
— Sim. Mas esta tenho muito medo de a referir… Tenho tão poucos dados… Desculpa, Mestre, eu preciso de alguns dados, não? Algumas referências, alguns sítios onde possa colocar a mão neste escuro onde tacteio a Tua Vontade… Não me levas a mal, Mestre? Eu tenho sempre medo de dar ouvidos à voz da minha vaidade, que Satanás pode mascarar de Voz ou Sonho Teu… Além disso tenho a sensação de que é ainda muito cedo para avançar com esta revelação… Ah, Mestre, desculpa! Deixa o Teu Espírito fazer brilhar uma grande Luz no meu coração, para que tudo seja feito segundo o Olhar do Pai está vendo que é bom.
— Enuncia então, devagarinho, o problema.
— Tu já me disseste que a Tua Igreja seria agora refundada sobre as mesmas doze Colunas de que nascera já o Teu Povo antigo e igualmente a Tua Igreja primitiva.
— Sim. E…?
— E disseste que ias dar a conhecer estes doze apóstolos destes Últimos Tempos, mas que só o farias no tempo oportuno.
— E há alguma voz no teu coração a dizer-te que não é este o tempo oportuno?
— O meu coração sempre resiste a esta avalanche de revelações que me fazes… Acho que é porque não tem paredes que as consigam segurar.
— Se são para revelar, porque é que as hás-de segurar?
— O meu coração só tem as dimensões da carne e treme…fica amedrontado…
— Qual é o medo do teu coração?
— Já disse: é o da presunção, da vaidade… Mas é também o medo de se romper, sei lá… Parece que não consegue fazer bombear tanta coisa para as veias e artérias deste imenso Corpo que Tu queres vivo…
— Desta vez não há razão para tanto medo. Queres ver?
— Diz, Mestre.
— Ias nomear os Meus Apóstolos desta Minha Segunda Vinda?
— Não. Não o conseguiria.
— Se eu te pedisse para nomeares aqueles que conheces, quantos nomearias?
— Uns três ou quatro.
— Que têm eles de comum?
— São todos Profetas.
— Isso basta, por agora: a Minha Igreja será refundada sobre a Profecia.
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