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Nesta imagem Jesus diz-me que vou bem na escrita do Seu Mandamento e que me ama muito.
Não têm nenhuma das habituais características de uma Profecia estas páginas. Este relato tão esmiuçado de acontecimentos exteriores e sensações interiores de uma só vida, tão pessoais, tão personalizados, tão vulgares, tão banais tantas vezes – quem os poderá considerar Voz universal e intemporal de Deus, como tem que ser toda a verdadeira Profecia? E a resposta vem-ma dando o meu Mestre, confirmando-ma hoje de maneira especial: a Sua Lei deveria ser gravada desta vez com o mais vulgar dos instrumentos, na mais vulgar condição humana!
E eu sou, de facto, o mais vulgar dos homens: venho de uma família remediada; nunca fui rico nem pobre; visto o que há de mais vulgar em cada época; nunca me salientei, a não ser pontualmente e só no pequenino círculo do meu contacto directo, como pontualmente se salientam, por um motivo ou por outro, todas as pessoas; nunca houve na minha vida reviravoltas espectaculares, dado que a maior de todas — o abandono da vida religiosa e do ministério sacerdotal — aconteceu numa época em que esta atitude era vulgaríssima; sou de temperamento um pouco aluado — há-os muito mais que eu! — mas vou-me conformando com as instituições, como acaba por fazer a generalidade das pessoas; sou opaco e bruto, mas também sei ser sensível, coisa que, mais ou menos, toda a gente é.
Só gostei sempre muito de Jesus. Cheguei a abandonar toda a teologia que aprendi e toda a prática religiosa. Mas nunca consegui esquecer o meu Jesus. Pelo contrário, quanto mais me afastei da prática religiosa e teológica, mais puro e forte Ele Se manifestou dentro de mim, quer como Herói que sempre me empolgou, quer como Amigo que nunca me abandonou. E nada mais esta Profecia tem que a autentique e a recomende: só este indestrutível amor por Jesus.
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