9/9/97 — 4:23
Uma sorrateira tentação me tem poisado no espírito, nos últimos dias: desistir. E são sempre muito pertinentes os argumentos com que se nos apresenta a tentação: estas vigílias, além de prejudicarem a saúde, vão fatalmente entrar numa fastidiosa repetição de coisas já ditas. E se eu não interrompo esta loucura da escrita, pode ela tornar-se um absurdo: com esta média de seis volumes por ano, em vinte anos que eu viva são cento e vinte volumes!… Feitas as contas, dá trinta e três mil e seiscentas páginas! Ninguém consegue manter o interesse da novidade durante tanto tempo! Além de que nunca se viu nenhum Profeta escrever tanto: o verdadeiro Profeta vive muito e escreve pouco.
Tem razão esta voz. Mas eu estou e quero estar sempre mais nas Mãos de Deus. E ainda ontem ao deitar Ele me disse através da Vassula, a quem continuamente pede que não se canse de escrever: “Os Meus caminhos não são os vossos caminhos; deste modo, não vos conformeis com o vosso modo de pensar. Vós conheceis pouquíssimo do modo como Eu pretendo proceder. Lançai a semente onde quer que puderdes” (22/8/92). Entretanto a mim acordou-me o Mestre ontem com a mensagem, cifrada no nosso código especial, de que é imperioso que eu escreva e continue a dar este testemunho (4:24) e hoje, mudando o último algarismo, acrescenta que não devo ter receio, porque o Mistério de Deus (3) é insondável e eternamente inesgotável! E depois, não me pertence a mim pôr prazos a Deus: esta escrita acabará quando Lhe convier que acabe e eu tenho a certeza de que será no mais oportuno dos momentos! Se me irei repetir? Pois vou: tudo o que Deus nos disse até hoje e eu continuarei repetindo nestas páginas é só isto: Amai-Me como Eu vos amo!
Continuo, pois, à escuta, sondando o insondável Mistério que por toda a eternidade alimentará com novas substâncias e novos sabores todos os homens de todos os tempos. Foi assim que desde o início da vigília me pus à espera de uma mensagem especial do meu Mestre para o dia de hoje, o grande dia do aniversário da minha missão concreta na terra. E sei agora que dela faz parte esta escrita: o pastor do Rebanho de Jesus não deverá ter outro poder que não seja o de apontar ao Rebanho as pastagens sempre antigas e sempre novas do seu Senhor!
São 6:31.
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