19/8/06 — 7:15
— Maria, Tu sabes que eu espero sempre, à aproximação do Outono, um acontecimento interior qualquer, que particularmente me surpreenda.
— E desde quando te apercebeste desse facto?
— Desde que me pus a contemplar a minha história pessoal.
— E quando é que isso aconteceu?
— A partir do Outono de 1994 — o primeiro Outono da minha Conversão.
— E estás agora verificando uma outra constante da tua história…
— É verdade! Advirto agora em que os três prodígios mais espectaculares da minha história se deram na Primavera: o milagre do leite materno, o milagre da luz e o milagre da cura instantânea de uma depressão de máximo grau.
— Que se seguiram a Outonos particularmente densos…
— Sim: o do meu nascimento, o de uma profunda viragem interior aquando da minha profissão solene na Ordem Franciscana e o da minha saída de casa para salvar o meu casamento.
— Mas também um dos Outonos, para além do denso acontecimento interior, foi marcado por um desses milagres espectaculares…
— Sim, justamente o primeiro Outono da minha Conversão: o movimento na mão ao iniciar esta escrita e os movimentos rotativos, em cujo contexto Jesus me entregou a missão de refundar o Seu Povo.
— Eh lá! Empregaste agora uma expressão muito forte!… tu, refundar o Povo de Deus??
— Eu adverti no escândalo antes de o escrever, mas não pude evitá-lo: um impulso interior muito forte me impelia a escrever assim.
— Deixa então ficar assim. Veremos depois como vamos lidar com o escândalo. Mas houve uma razão para enveredarmos por este tema dos Outonos…
— Sim: porque os Sinais me apontavam particularmente Jesus, tentei dialogar com Ele; depois tentei com o Espírito, mas uma intervenção bruta, claramente do Demónio, mo impediu… Julguei então que pudesse estar iminente um novo, especial Outono…
— O Outono está, de facto, iminente. Fica apenas atento, como sempre.
São 8:38/9!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário