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Não concebemos qualquer tipo de ordem num grupo humano, pequeno ou grande, sem que haja nele uma autoridade que defina o que é bem e o que é mal e tenha força para garantir o cumprimento das suas directrizes — a bem ou a mal. Foi assim que nasceram todas as instituições, mesmo aquelas a que hoje chamamos igrejas: também estas, mais até do que as outras, fizeram um hercúleo esforço para reduzirem o Carisma de Jesus ao seu próprio entendimento do que é bem e do que é mal, concretizando esse entendimento, naturalmente diferente e até oposto entre elas, em directrizes rígidas, que chegaram a impor a todos os respectivos membros com a violência de cruéis torturas por suas próprias mãos ou, mais hipocritamente, entregando esse trabalho “sujo” a outras instituições, com que fizeram um sacrílego conluio.
No Nono Dia, o Dia do Espírito ou da Liberdade, toda esta abominação desoladora que, sob formas mais polidas, ainda hoje se mantém intacta, desaparecerá do Povo do Senhor e, através do seu testemunho, de todos os outros povos. Será este o tempo em que acreditaremos com absoluta ingenuidade no coração uns dos outros, em que, portanto, ninguém se arrogará o direito de possuir da Revelação de Deus o entendimento correcto e exclusivo, muito menos de o impor aos outros. Este tempo virá mais depressa do que julgamos. Porque este será o tempo em que teremos recuperado a Lucidez.
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