- Maria, sinto-me tão leve como uma pena vogando ao sabor do vento. Repara: já não me lembro do que escrevi nos próprios textos de hoje!
- E qual é o teu problema? É mau vogares assim ao sabor do vento?
- É muito bom, se escrever Vento com maiúscula: há tanto tempo que desejo ser inteiramente levado nas Asas do Vento, ou Ruah, ou Espírito!…
- Diz-Me: para que querias tu lembrar-te do que escreveste esta noite e esta manhã?
- Quase sempre no texto da tarde volto lá, ao tema dos textos anteriores.
- E tens, quando isso acontece, “arrumada a questão”?
- Não. A questão abre-se e diversifica-se ainda mais.
- Julgo que já te estás recordando de uma coisa…
- Sim: ao falar de “arrumar a questão” lembrei-me de que falámos da Igreja como Instituição, que justamente presume proferir a palavra final sobre todo o tema: “Roma locuta, causa finita” - assim se dizia de Roma, sede da Igreja-Poder: “Roma falou, a questão acabou”. Ah se o Povo de Deus se deixasse levar nas Asas do Vento!…
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