- Maria, esta imagem numérica fala-me do Coração. Do de Jesus e do Teu como um só…
- Eu sei que gostaste de receber este Sinal. Diz porquê.
- Porque ele fala do Amor, a que nos temos referido mais recentemente.
- Mas o Amor é Tudo! É tão imenso… Não há nada que nele se te realce, agora?
- Tu sabes: é o facto, verdadeiramente chocante, de ele não existir, na terra!
- Na terra ele existe, tu sabes disso: Deus está sempre presente em Tudo.
- Estava pensando nos corações das pessoas…
- Até aí Ele está presente.
- Mas esquecido e até rejeitado!
- Mais ardente se torna então o Amor! - não é isso que escreves, às vezes?
- Assim o vejo: quanto mais rejeitado, mais adquire as cores da violência.
- Violência? E continua Amor puro?
- Se possível mais puro ainda: até o Caos ele invade e daí traz as impolutas, indomáveis Energias Originais! O Amor então incendeia-se e atinge a sua máxima Força.
- E como suporta ele não interferir, uma vez que não pode violentar a Liberdade humana?
- Não existe em Deus o não-poder. Quando dizemos que Deus não pode interferir na nossa Liberdade, esse não-poder não é uma fraqueza; é uma Força que se acrescenta ao Amor, tornando-o mais tenso, mais incendiado, mais abrangente - mais forte, afinal, na Espera.
- Quanto mais dura a Espera, mais profundo, largo e alto se torna em Deus o Amor!?
- É isso mesmo. Contra Deus ninguém poderá nada indefinidamente: o Amor acabará sempre por triunfar!
- Como pode ser isso conciliado com a Liberdade? Não é o Atributo da Omnipotência, em Deus, uma barreira eterna à Liberdade de quem quer que seja? Tudo, afinal, está destinado a submeter-se-Lhe!
- Tudo está destinado ao Amor e o Amor é a Liberdade total, Nunca ninguém se submeterá a Deus forçado. A carga negativa da palavra submeter fomos nós que lha pusemos em cima; Deus submete libertando. A grande Força do Amor de Deus está na Espera pelo desabrochar da nossa Liberdade.
- Não era do Coração de Jesus e do Meu que íamos falar?
- E estivemos falando. Todo o Amor de Deus está vazado nos Nossos Corações. Por isso, fatalmente, eles triunfarão!
São 7:02!
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