Escreve assim a minha companheira Vassula: “Eu sou o único Coração, com o de vossa Mãe, que somos verdadeiramente perfeitos e únicos no Nosso Amor e na Nossa Fidelidade” (26/1/97). Ora o Sinal numérico do fim da vigília surpreendeu-me e fez descer sobre mim uma sombra de dúvida. Ele apresenta a Senhora vestida de Sol e eu acabara de escrever que Ela é o coração de um Corpo profundamente distorcido e chagado e por isso poderia dizer, por exemplo, “não só não evoluímos no Amor, como acumulámos cada vez mais Desamor”. Ela poderia, portanto continuar falando inserida neste Corpo como um de nós. Mas as palavras que recebi agora de Jesus através da Vassula parece virem confirmar e realçar o Sinal do fim da vigília. Foi, assim, realçada também a minha dúvida: terei eu magoado Jesus por ter falado assim de Maria, que Ele não suporta ver tocada com o simples perigo de menor consideração?
Que o que escrevi é para ficar escrito, eu não posso duvidar, conforme Jesus tantas vezes me disse, sob pena de desacreditar todas estas páginas. É a Verdade, portanto, o que ficou escrito. Mas a Verdade é viva; não é, por isso susceptível de ser encerrada numa proposição doutrinária supostamente unívoca e exclusiva. É, portanto, Verdade o que escrevi e é também Verdade aquilo que a Vassula acaba de me transmitir: o Coração de Maria é, como o de Jesus, “perfeito no Amor e na Fidelidade”, é Luz, apenas, como o de Jesus é pura Luz; mas esta Luz manifesta-se mais ainda como Amor puro pelo facto de serem ambos Luz nas nossas Trevas. É aqui que o Seu Amor e a Sua Fidelidade atingem verdadeiramente a Perfeição. Sei, por isso, que este nosso Corpo será inteiramente perfeito no Amor à medida que se deixar envolver e penetrar pela Luz destes Dois Corações.
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