Prezamos muito a exactidão. Esforçamo-nos muito por definir conceitos.
Levamos esta nossa obsessiva tendência ao ponto de presumirmos definir Deus!
Eis o que a este propósito diz a mensagem seguinte:
Não há, nesta Profecia, nada de exacto, nada de definido. Porque a
exactidão e a definição não existem no Reino dos Céus: ele é o Reino da Vida e Vida eterna. A exactidão e a definição só existem no nosso mundo
justamente porque ele é feito de coisas desvitalizadas. Para impor a sua obra
frente à Criação, o homem precisa de tornar tudo exacto e definido, caso
contrário não o poderia dominar e controlar. Inclusivamente ele precisa de
exactificar e definir o próprio Homem. Mas é aqui que surge o seu maior
problema, o seu drama maior: o Homem é originariamente um vulcão de vida
impulsionada sem descanso por um misterioso Princípio interior, que pode ser
temporariamente cercado, abafado, silenciado, mas que não morre nunca e que por
isso, volta e meia, se manifesta, quase sempre de forma anárquica, justamente
pela revolta de que vem possuído por causa da agressão permanente a que está
sujeito.
É este Princípio que agora vai definitivamente romper o diabólico cerco
a que foi submetido desde o primeiro Paraíso. Nunca mais o cerco voltará a
refazer-se. É por isso que esta será a maior revolução de toda a História!
Doravante ninguém mais poderá levar nada até à exactidão, definir o que quer
que seja. O Amor vencerá! (Dl 29, 26/1/05)
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