Vimos colocando o Regresso de Jesus, ou Segunda Vinda, anunciada na
Escritura, cada vez mais longe, muito longe, no Dia do Juízo final, de modo que
se tornou uma informação sem interesse para o nosso Presente. Ora, em todos os
Profetas actuais (eles existem, e são muitos!), Jesus repete incansavelmente
que este Seu Regresso está muito próximo e adverte que está falando agora a
nossa linguagem. É a esta proximidade que se refere a mensagem seguinte:
Os meus Sinais continuam a apontar-me o desencadear do Regresso de Jesus
para muito breve e a minha missão de O anunciar de viva voz.
Viva voz será a desta escrita, se os corações forem previamente
despertos pelo Espírito. Mas uma poderosa vaga me sobe do centro fundo do meu
ser, preparada para inundar as ruas todas da Cidade, ampliando a frágil voz
desta escrita. Tenho sentido nos últimos tempos esta imensa vaga enchendo-se,
querendo forçar os meus limites. E isto sucede ao mesmo tempo que vejo o meu
corpo cada vez mais frágil, no típico processo do envelhecimento. Mas nada me
preocupa esta fragilidade. Ela será tanto mais viva Voz do meu Amigo Deus
quanto mais se acentuar. A imagem do ancião, todo revestido de brancura, do
capítulo sétimo de Daniel, parece ser a minha meta final neste mundo. Não
tenho, pois, outra preocupação que não seja ser redimido e purificado pelo meu
Apaixonado celeste até à perfeição.
E eu creio nesta radical possibilidade, porque Ele disse que veio tirar
todos os pecados do mundo a partir do momento em que O recebermos sem reservas
como O Caminho, como A Verdade, como A Vida. E eu não vejo nenhuma reserva em
mim nesta entrega. Estou só esperando o Toque do Espírito, que muito gostaria
fosse dado pela Mão delicada e leve da Rainha do Céu… (Dl 29, 11/1/05)
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