Suspenso desde o primeiro dia do ano de 2004 (ver texto 860, Dezembro 2012) todo o diálogo, uma das mais marcantes
características distintivas desta Profecia, foi ele, nos últimos meses deste
mesmo ano, retomado por Jesus. Eis um desses diálogos, seguido de uma
explanação discursiva, também muito frequente nesta escrita, sobre um tema de
indesmentível actualidade:
– Jesus, os Sinais apontam-me de novo para a
minha missão profética…
– E isso surpreende-te?
– Surpreende pela insistência.
– E como interpretas essa insistência?
– Sinto que assim me estás dizendo várias
coisas: que não pare de escrever, que está muito-muito próximo o tempo em que
eu deverei tornar vivas, em gesto e voz, estas palavras que venho escrevendo e…
– Não hesites, escreve.
– E que em breve as pessoas me reconhecerão
como o Pedro que Tu escolheste.
– Que tem a ver o reconhecimento das pessoas
com a tua missão profética?
– Um outro Sinal teu, este interior e muito
forte, fez-me recordar a Tua promessa de que vou ser Papa…
– E essa promessa deveria ser o objecto
prioritário do teu anúncio?
– Não adverti nisso na altura, mas vejo
agora que sim.
– Diz então o que te sobressaiu no coração
ao recordares aquela promessa.
– Com muita veemência e muito claramente Tu
me dizias naquele impulso interior que eu serei verdadeiramente Papa quando as
pessoas me reconhecerem como tal.
– É por isso que é prioritário
apresentares-te logo como o Papa que Eu escolhi?
– Vejo agora que sim: é este anúncio que
desfará à partida todas as dúvidas quanto à tua intenção de refundares a Tua
Igreja.
– E viste já porque nesse impulso dizia Eu
sempre Papa e não Pedro!?
– Sim, agora vejo: justamente para que fique
logo de início bem claro que o Papa institucional que conhecemos desapareceu
definitivamente da Tua Igreja.
– Será muito difícil as pessoas abandonarem
o Papa institucional, não?
– É uma autêntica impossibilidade aos nossos
olhos. Vejo agora que foi justamente por isso que todos os Sinais insistiam na
minha missão profética: eu devo ser tão límpida Voz Tua, em palavra e gesto,
que as pessoas reconheçam imediatamente em todo o meu comportamento a Tua
Autoridade.
– Vês como arde o Meu Coração na expectativa
desse Dia?
…
Não pode haver Igreja sem Pedro. Mas para que haja Pedro é necessária
sempre uma escolha clara de Jesus e, obviamente, a aceitação desta escolha pela
Igreja.
Uma escolha clara de Pedro por Jesus é tão
importante, que tenho expresso aqui várias vezes o desejo de que seja sempre
directamente Jesus a escolhê-lo, como fez comigo. A minha ânsia de que assim
seja vai ao ponto de admitir que a Igreja espere por esta escolha pessoal,
mesmo que ela seja revelada um longo tempo após a morte do Pedro anterior! De
qualquer forma, Pedro será sempre reconhecido pela sua Fé e Amor indefectível a
Jesus. Pela sua Humildade também, é claro, mas este fundamento é sempre o
primeiro pressuposto do Amor e da Fé. A Humildade de Pedro há-de ser sempre a
de Maria: aquela que o levará a reconhecer-se como o “escravo do Senhor”, mas
que aceita com simplicidade de coração as “grandes coisas” que nele o
Omnipotente tiver feito.
É importante também a aceitação da escolha
de Jesus por parte da Igreja. Tão importante, que não haverá Pedro, nem Igreja
sequer, se esta aceitação simples e jubilosa não acontecer: haverá novamente um
Papa que imporá uma uniformidade em vez de uma unidade, e haverá novamente uma
Instituição em que ninguém verá Jesus. Por isso o primeiro Pedro do Tempo Novo
deverá marcar o fim do Papado e da Instituição!
…
Sempre o Profeta, seja ele qual for, terá o
próprio Satanás como adversário. O príncipe das Trevas não suporta que nós
ouçamos a Voz de Deus: se a ouvirmos, límpida e intensa, ele tem um tremendo
medo de que a sigamos. Porque a Voz de Deus é extremamente sedutora. E os
Profetas é justamente esta Voz que transmitem.
Só por eles, pois, pode ser congregada a
alimentada a Igreja, até que ela se torne, inteira, um Povo de Profetas perante
as nações. Outro objectivo aliás não tem toda a Profecia senão chamar todas as
pessoas a ouvir a Palavra da Vida, até se tornarem elas próprias Palavra Viva
de Deus!
É por isso que Pedro será sempre um Profeta:
nas suas palavras, nos seus actos, ele deverá transmitir o Amor que o inunda,
de tal sorte que toda a sua vida proclame, sobre todos os outros discípulos de
Jesus, esta mensagem: Deus é Amor! E assim estará Ele proclamando para cada
momento e para todo o sempre a única Lei que todos os Profetas desde sempre
proclamaram e que sempre deverá governar a Igreja de Jesus: o Amor! (Dl 29, 14/12/04)
Veja também o texto 873 (Dezembro 2012)
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