É
tão radical a Mudança que o Regresso de Jesus implica, que não há renovação
possível para a Igreja-instituição: a Igreja tem mesmo que renascer, o que
implica a morte, oxalá voluntária e jubilosa, da Igreja-poder que conhecemos. É
este o tema da mensagem seguinte:
Só o Espírito poderá reunir a Igreja, porque ela só poderá ser feita de
corações renascidos e isto é prodígio que nunca poderá ser feito por uma
qualquer força exterior, mas pela Fonte íntima da nossa Alma, justamente pelo
Espírito, a Quem Jesus chama Poder Interior.
É tão outra a Ordem no Reino que Jesus e a Senhora virão agora governar,
tamanha Novidade será a Vida que circulará entre todos os súbditos deste Reino
e entre eles e o sei Rei e a sua Rainha, que facilmente o mundo a asfixiaria de
novo, dada a ameaça que para ele representaria. É verdade que a Igreja, quando
surgir, parecerá tudo, menos uma ameaça: ela surgirá com a fragilidade inocente
de um bebé, sem nenhuma das armas que protegem os poderes deste mundo. Mas é aí
justamente que residirá toda a sua inesperada, indefinível Força, que ameaçará
o mundo. Foi esta Força que ameaçou e assanhou até ao desespero o império
romano. Mas desta vez o Espírito não deixará que aconteça o que aconteceu
naquele tempo. Ele não deixará que a Fragilidade seja ferida pela força deste
mundo, que a Inocência seja manchada pela ambição manhosa de um poder
alternativo ao Poder amoroso de Deus. Desta vez a Igreja manter-se-á na
dependência directa deste seu Poder Interior até à Vitória completa do seu
Inocente Cordeiro-Rei e da feminilidade inocente da sua Rainha. (Dl 29, 22/1/05)
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