Deus é inexorável em tudo o que diz. Cada palavra Sua entra em execução no próprio momento em que é pronunciada, mesmo que aparentemente se refira ao futuro, nomeadamente aquelas a que chamamos promessas. Uma destas promessas, porventura a mais veemente e solene de todas, foi a chegada do Messias e, pela boca do próprio, o Seu Regresso. No próprio momento em que Jesus disse que voltaria, entrou esta Palavra em execução irreversível. Esquecemo-nos sempre de que Ele é o “Fiel e Verdadeiro”. Quando nos parece que Ele não cumpre as Suas promessas, o defeito é sempre nosso, conforme diz a mensagem seguinte:
Deus cumpre sempre o que promete, mas não pode dizer quando. Falo da
manifestação desse cumprimento. Porque, como sabemos, cada promessa de Deus
entra em realização no momento em que Ele a pronuncia. É preciso, porém,
esperar a realização vitoriosa, perante os nossos olhos e o nosso
entendimento, de cada coisa prometida.
A única causa de não vermos as promessas de Deus cumpridas é o facto de
não acreditarmos nelas. Acreditar é entregar
o coração às palavras do nosso Deus e, naturalmente, viver em conformidade
com essa entrega. A manifestação mais clara de que não temos verdadeira Fé é a
evidência gritante de que o nosso coração está ocupado com tudo, menos com a
entrega às promessas de Deus e, em geral, a todas as Suas palavras; esperamos
que Ele cumpra as Suas promessas como se Ele fosse um escravo ao nosso serviço.
Somos nós que decidimos como devem ser cumpridas as promessas do nosso Deus e
por isso, na verdade, não O deixamos cumpri-las; sempre queremos que Ele cumpra
as promessas que gostaríamos que Ele tivesse feito e não aquelas que Ele fez. (Dl 29, 17/1/05)
…A actuação de Deus na História vai acontecer hoje através do Espírito e de Maria. O Espírito despertando os corações; Maria vencendo-os pela Ternura de Deus. E desta forma estará preparada a Terra para receber, enfim, o seu Rei para sempre. Então Jesus descerá do Céu sentado sobre o Seu Trono, para tomar posse do Reino que conquistara com a entrega sangrenta da Sua vida. Por fim, com a Rainha ao lado e o Espírito brilhando de felicidade em todos os olhos, Ele nos mostrará o Pai, por Quem, todos abraçados, desfaleceremos de gratidão e ternura.
Sim, o Pai será a última Pessoa da Trindade a conquistar definitivamente
o nosso coração. Mas há-de tê-lo, tão vivo e inteiro, que não mais nos
afastaremos da Sua e nossa Casa e por Seu amor desceremos a todas as ruas do
mundo à procura dos nossos irmãos perdidos, dando por eles a vida, como Jesus,
até que o último seja encontrado e regresse connosco ao Lar. Nunca mais
deixaremos que aquela Lágrima enorme se Lhe desprenda dos Olhos tranquilos.
Porque nunca mais daremos ao nosso Pai motivo para chorar sozinho!… (Ibidem, 20/1/05)
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