18/2/00 - 3:42
Nunca me poderei envaidecer das coisas que este mundo considera importantes quando se começarem a realizar as extraordinárias coisas que de mim estão escritas nesta Profecia. É que eu continuarei a ser um homem cheio de defeitos, insignificante, desprezível. E quanto menos vigor físico e fulgurância mental eu tiver, mais intensamente Se revelará em mim o próprio Deus.
Como aconteceu com Jesus. Deus não incarnou num homem altamente colocado na hierarquia deste mundo, nem sequer da hierarquia religiosa. Quando Jesus Se começou a salientar publicamente, a reacção dos Seus conhecidos é muito significativa: Mas como? Não é este o filho do carpinteiro? Jesus era só o filho de um artesão de Nazaré. Conhecido seria, pois, mais o pai d’Ele, pela obra que lhe encomendavam. E não se Lhe notou nenhuma mudança de feitio ou estatuto social nos três anos da Sua vida publica; revelaram-se-Lhe até ousadias inesperadas e defeitos que se Lhe não conheciam na Sua pacata vida anterior. E se leigo era, leigo permaneceu até ao fim, um leigo sem apoio, desprezível, acusado de crimes de tal ordem, que O levaram à morte mais desonrosa daquele tempo. Aos olhos deste mundo, Jesus desapareceu sem nível, sem categoria, sem classe. E até as proezas que fez ficaram assim completamente desacreditadas. Aos olhos do mundo Jesus desapareceu como um impostor e ficaram vistos como ingénuos ou otários todos aqueles que n’Ele tinham acreditado.
E eu não sou mais do que o meu Mestre. O que eu espero é, portanto, o desprezo do mundo e está-me prometido um fim semelhante. Jesus diz que desta vez Abel não será morto, mas eu não abarco ainda toda a amplitude desta palavra. Entendo-a sobretudo como garantia de que, desta vez, a Ressurreição e o Pentecostes não serão trucidados e enterrados como aconteceu da Primeira Vez. No entanto o meu caminho vejo-o semeado de insultos e estou pedindo ao meu Mestre, com toda a Alma que tenho, que me não deixe negá-Lo, aceitando qualquer cargo, ou honra, ou glória deste mundo.
É muito fácil cairmos nesta armadilha. Satanás usa-a sempre, quando conclui que os insultos e as perseguições não resultaram. É a armadilha da lisonja e da sedução: ele acena com o que é fácil, cómodo, prestigiante. Mas também eu fui “reduzido ao estado laical”, ao nível, portanto, em que Jesus sempre viveu. E até este facto é muito significativo: Jesus quer-me com Ele, bem no chão deste Deserto. E é sobre este chão que Ele refundará a Sua Igreja.
São 6:24!
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