- 18:55:58
- Diz-me, Mestre, porque me aparecem, mais uma vez, o Teu Sinal e o da Tua Mãe juntos. Eu não estou conseguindo interpretar aquela imagem numérica.
- Não estás cansado de escrever, hoje?
- Eu não ligo ao cansaço. Vês como me escapuli de casa aqui para o café, para escrever? Uma das minhas grandes certezas é que a minha Alma é inesgotável, à imagem de Deus.
- Foi para estar com a tua Alma que vieste para esta mesa, no café?
- Sinto-Te tão próximo quando escrevo… Não distingo muito bem o que quero… Tenho a sensação de que estar com a minha Alma é estar Contigo.
- Este diálogo que tens Comigo é que abre a tua Alma e a faz revelar-se?
- Sim… Parece-me agora que é só no diálogo entre nós que a minha Alma se revela. É como se ela não conseguisse nunca ser nem revelar nada de si em monólogo. Ela é Vida e a Vida é na sua essência ritmo, movimento.
- Ritmo é diálogo?
- Sim, é uma tensão entre dois pólos.
- Movimento é diálogo?
- Pois… Movimento é comunicação… Que me queres dizer, Mestre? Onde entra, aqui, a nossa Mãe?
- Nunca leste que Eva fora feita “mãe de todos os viventes”?
- A minha Alma traz em si o ritmo do Coração da minha Mãe?
- Procura senti-lo. E vê se não é o ritmo da Ternura.
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