- 19:49:42
É realmente um Novo Céu o que vejo nestas páginas e que vou estendendo pelos nossos dias mecânicos, pelas nossas noites povoadas de pesadelos. Nunca tínhamos visto um Céu assim: largo, profundo, livre…
Mas o Céu que aqui está escancarado aos nossos olhos e aos nossos ouvidos é só o Céu que eu fui vendo dentro de mim. Não será o Céu de mais ninguém, se ninguém se fixar a contemplá-lo e quando fechar os olhos não for conduzido à contemplação de um Céu assim dentro de si próprio, intenso mas pequenino primeiro, abrindo-se depois rapidamente, para o fundo e para o largo, infinito e livre… A minha Esperança, porém, é que este meu Céu, tão aberto, tão livre, desperte, através dos olhos e dos ouvidos, os corações, os corações sem mais nada nem ninguém a interferir, cada um para o Céu que o rodeia dentro.
O Novo Céu virá dos corações, que foi donde o meu veio todo, sem interferência da nada nem de ninguém: só da Graça inicial, que mo abriu e o pôs à escuta e de olhos muito abertos. Depois foi só deixar o Céu jorrar. Vi que era todo novo, um Céu que eu nunca tinha visto!
Muito provavelmente vai ser dolorosa esta abertura dos corações, como o ventre de uma mãe tem que se abrir para deixar aparecer o seu fruto. Mas depois de o Novo Céu ter nascido, já nada nem ninguém poderá impedir que ele construa, aqui, uma Nova Terra!
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