13/2/00 - 4:18
Sobe no meu peito uma Esperança cada vez mais robusta de que o mundo, agora, aceite como sua verdadeira Mãe a Mãe de Jesus. E, aceitando Jesus como Deus, aceite também finalmente o fruto da Redenção: que cada um se pode tornar verdadeiro irmão de Jesus e portanto autêntico Filho de Deus.
É preciso ouvirmos de novo as palavras que dizemos: para aqueles que aceitarem renascer, Maria não é uma Mãe adoptiva, mas a sua verdadeira Mãe. Só assim os renascidos são autênticos irmãos de Jesus e verdadeiros Filhos de Deus!
Estou ainda eu próprio suspenso neste Mistério, à espera de ser surpreendido com experiências nunca antes vividas. Não sei em que fase vou do meu renascimento, mas sei que o meu coração bate já ao ritmo do Coração de Deus meu Irmão e ontem Jesus pediu-me que procurasse sentir o ritmo do Coração da minha Mãe. E então eu pergunto, escutando em absoluto silêncio a resposta dentro de mim: será que vou viver um Encanto maior ainda, será que o meu coração se vai abrasar mais ainda na Afeição que já me percorre ao sentir a presença da minha Mãe? É que Ela, sendo uma Mãe humana, as sensações que junto d’Ela temos são inexplicavelmente mais intensas do que as que vivemos com as nossas mães carnais.
Mas neste passo Jesus adverte-me de uma coisa: de modo nenhum a nossa Mãe do Céu deverá fazer-nos ter em menor conta a nossa mãe da terra. Os nossos pais trazem uma missão única em relação a nós: eles são, enquanto somos ainda crianças, a visualização do Amor dos nossos Pais do Céu. Mas depois, progressivamente, nunca deixando de ter para com eles a reverência devida aos pais, também eles, se connosco se deixarem renascer, se tornam, obviamente, nossos irmãos. É preciso entendermos bem este tempo de passagem por este mundo. É o tempo da Escolha livre, estritamente individual. Pode, por isso, o nosso pai, a nossa mãe que não escolhe renascer, ficar separada de nós para sempre. Porém, ao renascer, renasce irmã, porque vai ser gerada, como nós, no Útero da mesma Mãe.
É, pois, muito urgente que todos reconheçam a sua Mãe do Céu. E parece-me agora absurda a situação daquele que renasce sem reconhecer a sua Mãe! Dói-me agora muito a situação dos nossos irmãos que em Maria vêem só a Mãe de Jesus, mas não A reconhecem com sua Mãe! Como há-de doer isto no Coração de Deus! Se, conforme me diz a minha Fé, entre estes nossos irmãos houve muitos que aceitaram renascer porque a Misericórdia de Deus é sem limites, vede a dor do nosso Pai que teve que esperar pela morte desses nossos irmãos para lhes mostrar a sua Mãe!
Advertiu-me Jesus um dia em Fátima do perigo que representa uma crença piegas e interesseira na Sua Mãe. Fê-lo de uma forma brutal, para que eu o gravasse bem fundo dentro de mim e com a mesma determinação o transmitisse ao Seu Rebanho. Disse-me, gritando, que Ele é o único Mediador e que quem se esquecer disto está fazendo uma profunda ferida no Coração da Sua Mãe. E mais uma vez aqui eu vejo a permanente obsessão de Jesus: é a Diversidade que faz a Unidade. Mas ai de quem se servir deste Princípio para introduzir a Divisão no Seu Rebanho! Há só um Centro, para onde tudo na terra e no Universo deve convergir. Esse Centro é Ele próprio baixado do Céu à nossa situação de morte, para que d’Ele pudéssemos renascer Filhos de Deus.
Como Ele próprio, Maria, não tendo a mancha do Pecado, foi a primeira criatura a fazer todo o percurso que é necessário fazer para que aconteça este renascimento. Até à Dor da Cruz e da Descida aos Infernos. E foi por assim acompanhar Jesus até ao mais fundo da Dor que, aí mesmo, Ela foi feita nossa Mãe, conforme as palavras de Jesus, na Cruz: “Mulher, eis aí o Teu filho; filho, eis aí a tua Mãe”.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário