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O Escrito da vigília ficou a marcar uma página do profeta Vassula, onde agora os meus olhos se fixaram nestas palavras: “És tu aquele a quem o Meu Coração procura; és tu que podes consolar-Me, bem-amado; e é por ti que o Meu Coração grita, para te alcançar” (8/7/91).
Elas são a resposta directa à situação que vivi na vigília: Jesus procura-nos e nós podemos consolá-Lo! E não se diga que aquelas palavras vêm num contexto próprio e se referem aos prisioneiros da penitenciária de Kansas City, USA, aonde Jesus enviou Vassula para dar testemunho, conforme diz a informação do Profeta; as palavras de Jesus são sempre para aquele que, sedento, as procura. E pode haver sede maior do que a daquele que se vê tão pesado e seco como uma pedra?
As palavras de Deus-Connosco são sempre pronunciadas num contexto histórico concreto e dirigidas a pessoas concretas. Mas atente-se justamente neste caso: sendo elas proclamadas perante prisioneiros, deveriam, segundo a nossa lógica, focar a situação específica das pessoas que as ouviam e dar-lhes respostas concretas e claras. E que vemos? Não há nenhuma alusão directa à situação em que os ouvintes se encontram. Tudo, nesta mensagem, poderia ser igualmente dito, com toda a pertinência, a qualquer um de nós. Jesus fala, mais uma vez, do Seu Regresso como Amor e pede que O recebamos tais como somos. E é neste contexto justamente que estão escritas estas palavras: “Vinde a Mim, tais como sois, e Eu perdoarei os vossos pecados, que aprisionam a vossa alma”! Como naquele tempo perante o paralítico, Jesus repete que a verdadeira prisão sobre a terra é aquela que o Pecado constrói à volta da nossa Alma. E logo a seguir volta-Se para toda a “Criação”, numa tentativa muito clara para nos mostrar que todos, sem excepção, somos prisioneiros.
Por isso o Mestre de novo esta noite me declarou andar à procura do Âmago do meu ser, para aí encontrar e desentulhar completamente a Fonte, donde espera jorre sem empecilho ou prisão de nenhuma espécie o Dilúvio sobre o qual Ele Se sentará como Rei vencedor lavando a Terra e aqui estabelecendo em toda a pureza o Seu Reino (cfr Sl 29 (28)).
E neste passo não posso deixar de referir a simpatia do meu Companheiro, que me vence sempre de ternura: ao querer identificar o Salmo em que aquela portentosa imagem do Rei sentado sobre o Dilúvio se encontra e sabendo eu que o poderia fazer através destas próprias páginas, já que ainda recentemente eu fizera um comentário àquele Salmo e não tenho aqui a Bíblia, abri o maço das folhas justamente onde o Salmo é referido: 28/1/00!
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