Deus criou seres; não abstracções. Não existe portanto o Bem nem o Mal;
existem seres identificáveis que fazem bem ou mal a si próprios ou aos outros.
Entre estes seres falou Jesus claramente e em várias circunstâncias de demónios
bem personalizados e com vontade própria. E volta a insistir nos Profetas
actuais em que é vital não cair na tentação de eliminar da Existência o Diabo.
A mensagem seguinte é, sobre este tema, particularmente esclarecedora:
É importantíssimo acreditar na existência dos demónios como seres
espirituais individualizados e personalizados. E é igualmente necessário vê-los
como os Pecadores Originais, reunidos sob o comando de um deles, que a Tradição
chamou Lúcifer, nome que significa Portador da Luz.
Muitas vezes nesta escrita falo no Demónio como sinónimo de Lúcifer,
aquele que concebeu o Projecto Rebelde contra o seu Criador. Também a esta
mesma personagem chamo muitas vezes Serpente, Satanás, Diabo, ou simplesmente o
Maligno, ou o Inimigo. É aquele a quem Jesus chama no Evangelho “Príncipe deste
mundo” e “Assassino desde o princípio e Pai da Mentira”. Todavia, ao referir
este Rebelde Original vejo-o sempre como o chefe de uma imensa legião de anjos
que no início se lhe juntaram, e de homens que pelo seu reino fizeram já uma
opção definitiva. São, todos eles, “espíritos malignos que vagueiam pelo mundo
para a perdição das almas”, conforme antigamente estava escrito num dos textos
litúrgicos da minha igreja.
Mas há ainda outros nomes designativos destas personagens infernais. São
aqueles que vêm registados no Apocalipse e que Jesus retoma na actual Profecia,
inclusivamente nesta que escrevo: o Dragão, a primeira Besta e a segunda Besta,
a que Jesus chama também o Falso Profeta. Formam estes três o Triângulo da
Maldade, em que agora estou vendo um arremedo sacrílego da Trindade Divina. É
este o Mistério que agora contemplo, suspenso… (Dl 29, 27/2/05)
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