O holocausto
hitleriano da segunda guerra mundial é só uma pálida expressão do Holocausto
permanente em que a Besta sacrifica este nosso querido e martirizado Planeta
Azul com todos os seus habitantes, mormente o homem, desde o Primeiro Pecado.
27/6/96
– 9:17
Só na Noite, por contraste, sobe à Luz o
Inimigo e só aí se desmascara. Eliminada a visão dos sentidos, que Satanás
distorceu e mutilou, fica-nos límpida a visão do coração, conforme ontem o
Mestre me fez escrever. A partir daí, da Noite, se vêem então, em toda a sua
hediondez, os estragos de Satanás: o dia é, todo ele, o altar da Besta, donde
sobe o espesso fumo do permanente holocausto da vida, tapando o Sol. Ah! Estou
vendo agora: por isso também Jesus Se fez Holocausto Perpétuo! Terrível esta
visão: Jesus assumiu em Si este medonho holocausto da Besta enquanto ele durar,
isto é, até ao Fim dos Tempos. Os mil anos que aí vêm, em que a Besta será
acorrentada – está-me agora dizendo Jesus – são só um antegosto da Parusia,
porque de novo, sempre de novo o nosso Livre Arbítrio permitirá à Besta sair do
seu Antro! Até que do fundo da nossa Raiz, que é justamente o Livre Arbítrio,
aceitemos este inconcebível Redentor, ao vermos, aqui da Noite, o Espectáculo
do Seu Amor. De facto, não vai ser indefinidamente possível ao coração humano
assistir impassível a esta Loucura do nosso Deus que, descendo à Cruz e aos
Infernos, assim está ardendo neste Universal Holocausto que a Besta
continuamente está alimentando. A Infinita Capacidade de Amar do nosso Deus
acabará por vencer o coração do homem. O homem há-de sentir-se um dia
inconcebível miséria, indigência pura perante o Amor de Deus. Nisto consistirá
o Dia da Ira de Deus, que esmagará o homem. Chamar-se-á a este Dia o Dia do
Juízo Final. E este Dia será o Dia da Revelação Máxima do Amor de Deus!
Bendito seja o Amor do meu Mestre que aqui,
da Noite, me fez ver, com o coração, o Inimigo e com o olhar da Fé me fez ver o
Amor!
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