Se
quiséssemos condensar o Anúncio de todos os Profetas de todos os tempos numa só
expressão, talvez esta fosse a mais adequada: Voltai a Mim! – diz o Senhor. O
que é o mesmo que dizer: Convertei-vos! Este apelo magoado de Deus está hoje
mais actual que nunca: basta olhar e ler os Sinais do nosso tempo.
23/6/96
– 14:34:07
Amós 4, 9
“Eu vos feri com ferrugem e arejo; os vossos
numerosos jardins, as vossas vinhas, as vossas figueiras e os vossos olivais
foram devorados pelos gafanhotos; mas não voltastes a Mim – diz o Senhor”.
Um impulso pede-me para ir ver ao
Apocalipse onde fala de gafanhotos…Precisamente: “Quando o quinto anjo tocou a
trombeta (…) saíram gafanhotos que se espalharam pela terra, aos quais foi dado
um poder semelhante ao dos escorpiões da terra” (Ap 9, 1-3). Os gafanhotos são
os vírus que o homem não consegue suster, que a sua enfatuada ciência não
conseguirá travar antes que matem “a terça parte dos homens”, porque o processo
de Libertação começou já e é imparável, já a sexta trombeta soou e a Ira de
Deus desabou sobre a terra...! Os gafanhotos! O do cancro, o da sida, o das
“vacas loucas”, o “ébola” – que sei eu? Ah, homem, reconhece a tua
insignificância perante o teu Criador e volta para Ele! Ah, homem! Não vês que
não tens feito outra coisa senão destruir a Beleza e a Harmonia? Ouves alguma
música, agora? Não vês que todo o Cosmos deixou de cantar?
Ah, meu querido profeta Amós, que nós
chamamos profeta “menor”! Ah meu querido profeta Malaquias e todos vós outros
profetas que nós chamamos “menores”!: com que amor Jesus, o Verbo, vos deve
amar! Que olhos grandes vós tínheis! Quão longe e fundo vistes! Na verdade,
entre os profetas de Deus não há maiores e menores: todos proclamam a mesma
Dimensão de Deus!
O Fim dos Tempos para que estou olhando é,
de facto, de uma amplitude nunca antes vista sobre a terra. Porque também a
Apostasia e a Soberba atingiram proporções inimagináveis. Por causa desta
cegueira orgulhosa do homem, milhares de vacas – criaturas inocentes de Deus! –
estão sendo actualmente assassinadas, mas o orgulho hipócrita do homem diz
eufemisticamente “abatidas”! A minha mãe Maria Adelaide, a minha mãe carnal,
morreu assassinada pelo nosso orgulho, mas nós tapamos a nossa consciência
dizendo que ninguém matou ninguém, que ela morreu “de cancro”. Condenamos à
morte milhares dos nossos jovens, mas o nosso orgulho malcheiroso põe gravata e
vai a tribunal declarar, muito esticado na sua dignidade de verniz, que todos
eles morreram assim naquele desespero e solidão, porque “contraíram o vírus da
sida”! E quando o “ébola” do nosso orgulho começar a matar, nós iremos mais uma
vez esconder-nos de Deus num canto deste planeta que já foi o Paraíso e quando
Deus nos perguntar porque nos escondemos, nós responderemos que é porque
estamos nus!
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