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Acabo de ler, nestes Diálogos, um comentário à afirmação de Jesus de que regressará “como um ladrão” (22/12/03), em que claramente é evidenciada a causa profunda da dificuldade que nós teremos em aceitá-Lo, quando Ele regressar: verdadeiros ladrões somos todos nós, que levantámos a nossa monstruosa Construção, desde os alicerces, com materiais roubados ao nosso Criador, esterilizando-os; o Regresso do Senhor de tudo quanto possuímos mercê deste inconcebível Roubo só pode provocar em nós a reacção de “ladrões tranquilizados”, que julgam ter banido e bloqueado muito longe o Dono de tantas riquezas acumuladas - uma terrível reacção de alarme geral perante a inaudita, inconcebível Notícia de que o Criador e verdadeiro Dono de tudo quanto nos habituámos a chamar nosso entrou e avança já com passo firme dentro do grande e sossegado Covil em que transformámos toda a terra.
É evidente que isto não pode acontecer de maneira nenhuma! Este alegado Senhor de todas as nossas gigantescas riquezas só pode ser um perigosíssimo ladrão! Ele não pode agora vir reclamar como Seu, assim de uma assentada, tudo aquilo em que empenhámos toda a nossa vida e nos custou tanta canseira e tanta dor! Ele não pode vir assim sem mais nem menos, de repente, denunciar o fantástico edifício da nossa glória como um Covil! Só pode ser esta a reacção do mundo quando de repente der conta de que Deus regressou para estabelecer aqui, definitivamente, o Seu Reino. Mas podem os homens sossegar: Deus não vai querer nem a mais pequena das obras que eles tiverem fabricado. É aqui que eu creio vir a dar-se o Milagre: Deus não usará as armas dos ladrões e esta Sua verdadeiramente nova e fascinante forma de actuar apaixonará os corações, que se tornarão uma Força terrível: eles deixarão cair, felizes, toda a Civilização!
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