28/7/05 – 4:31
– Vem comigo pelos campos do Mistério, minha doce Pequenina, para nos fixarmos onde a nossa Alma pedir.
– Sabes então já que também a Minha Alma desabrocha quando viajamos juntos pelo Mistério!?
– Sim, compreendi que Tu és Vida, como Deus, e por isso estás continuamente revelando coisas que Tu própria desconheces e Te encantam.
– Eu vivo então encantada Comigo própria!?
– Assim vejo agora: Tu és feliz em Ti mesma.
– E não vês nenhum mal nesse espanto e nesse encanto Comigo mesma?
– Não! Vejo agora nisso o supremo Bem.
– Sim? Nunca tinhas falado nisso, acho Eu…
– Pois não: eu nunca tinha visto o que estou vendo agora…
– É uma nova paisagem no Mistério, então!?
– Sem dúvida! E vês o alvoroço que vai dentro de mim?
– Ao que vejo, também então a tua Alma está desabrochando!?
– Pois está! Quando viajo Contigo, ela vai-se abrindo para a Luz!
– Se te sentires pasmado e encantado contigo próprio, isso agora já não o verás como um mal!?
– Não! Pelo contrário, vejo-o agora como tão natural, que me parece estar aqui a mais monstruosa distorção operada pelo Pecado na nossa mente.
– Porquê? Tu já escreveste várias vezes que amar-se a si mesmo é tão natural, que nem precisa de ser preceituado e por isso se torna na Escritura o modelo do amor aos outros.
– Sim. E fiquei tão espantado, que me perguntei como foi possível eliminarmos das nossas preocupações o amor a nós próprios.
– Que viste então agora de novo?
– Não tinha reparado em que, se o Amor sempre espanta e encanta, o maior espanto e encanto do Amor deverá acontecer connosco próprios!
– Então, ao veres-Me assim espantada e encantada Comigo própria, não Me vês vaidosa!?
– Não: vejo-Te inocente!
– Os inocentes gostam muito de si mesmos?
– Julgo que é a sua característica principal. Por isso eles são invariavelmente muito felizes.
– E amam os outros?
– Eles espantam-nos e encantam-nos com o seu Amor.
São 7:29!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário