15/8/06 – 6:53 – Rossão
– Tu és feita de Luz, Maria! Deixa-nos ver, por um pouco que seja, a Luz!
– Sim, haveis de ver a Luz, muitos de vós, ainda antes que desça à terra a vossa carne corruptível.
– Eu sei que haveremos de ver as obras da Luz. Mas eu falo da Luz em si mesma, aquela que eu vi na árvore, na longínqua visão da minha juventude.
– Também eu falo dessa Luz. Muitos conhecerão a natureza e o poder da Luz.
– Não só nos milagres materiais!?
– Não, não só nos milagres de ver com os olhos da cara. E será esse o maior dos milagres.
– Então já aconteceu em mim o maior de todos os milagres!?
– E não foi? Chamaste ao seu fruto “felicidade insuportável”. Ainda não entendeste porquê?
– Sim, eu senti que ele não poderia durar muito mais tempo, porque me faria explodir: os limites do meu corpo não aguentariam aquele tão gostoso ardor. Já o comparei a um orgasmo que durasse meia hora.
– E a comparação favorece o quê? O orgasmo, ou a Luz?
– Indubitavelmente, o orgasmo: a felicidade da Luz é maior.
– Mas no orgasmo falas de prazer.
– Também a Luz é prazer, prazer físico, que abala todos os nervos. Mas ultrapassa o prazer físico como, de certo modo, o orgasmo também ultrapassa.
– Então quando as pessoas puderem ver e unir-se à Luz, tornar-se-á supérflua a relação sexual!?
– Não sei. Não sei como será quando o Novo Céu cobrir toda a Terra. Sei que nesse Dia terão todos consigo a Carne de volta e que a sua felicidade será indizível.
– Tens que apontar duas excepções, não?
– Sim, os que ressuscitarem para a ignomínia e os que ainda estiverem vivendo a sua vida terrena: os primeiros só serão felizes quando aceitarem a Luz mesmo no Inferno; os outros terão já formas várias de serem felizes porque não terão já o coração prisioneiro, poderão conviver com os ressuscitados e de todos será Jesus a única Lei.
– Uma dessas vias de ser feliz já a podes tu próprio testemunhar, não?
– Sim; na minha relação Contigo e com Jesus, dois Corpos ressuscitados, já esta carne corruptível vibra em toda a sua capacidade de ser feliz.
São 8:49!
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