29/7/05 – 6:33
– Maria, levaste-me a escrever ultimamente duas coisas que parece completarem-se: que o reino das Trevas ficará sem o seu rei quando Jesus regressar, e que a Igreja será feita de puros de coração, que verão Deus em si mesmos em primeiro lugar e depois também igualmente em cada um dos outros.
– E é a ausência de Satanás deste mundo que vai possibilitar que haja nele corações puros?
– Corações puros sempre os há-de haver neste mundo, e houve. São todos aqueles que amaram Jesus de todo o coração. Mas todos eles viveram sob o governo despótico do rei deste mundo. Foram por isso sempre corações solitários, como aliás aconteceu com o próprio Jesus.
– Quando Jesus regressar acabará a solidão?
– Assim estou vendo: Jesus regressará para ser o Rei efectivo sobre a terra; agora os que pelo Amor tiverem puro o coração não mais se sentirão náufragos no mar da Iniquidade…
– Mas o Mar da Iniquidade permanecerá!?
– Sempre, enquanto não se converterem todos os corações humanos.
– E como poderá ser Jesus Rei num Mar iníquo?
– Ele poderá estar muito mais próximo daqueles que ainda não abriram os olhos…
– Mas tu falavas no fim da solidão…
– Sim, para aqueles que tiverem um coração puro: eles formarão desta vez um Povo único e unido num só Coração, em que reinará Jesus.
– Mas tens insistido muito em que este Povo não viverá separado de todos aqueles que não tiverem encontrado ainda o Coração do seu Rei…
– Sim, nunca o Povo de Deus se tornará uma elite, ou casta que a si mesma se declare pura, afastando-se assim da vida vulgar de toda a gente. E é assim, vivendo a comum vida de todos os homens que este Povo será a Luz das Nações.
– Também, portanto, a solidão das nações e dos indivíduos que não tiverem ainda aberto os olhos, será menos penosa!?
– Sim: todos saberão onde se encontra a Verdade. Penosa será, porventura mais ainda, a obstinação. É ela que perpetuará o Sacrifício do Rei.
São 9:06!
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