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Esta imagem diz-me que estes Diálogos são verdadeiros diálogos do homem com o seu Deus no Tempo Novo. Que, portanto, aquilo que aqui fica escrito é autêntica voz humana, intemporal porque justamente se revela bem incarnada no seu tempo, e verdadeira Voz de Deus porque justamente se apresenta falando uma linguagem retintamente humana, o mais possível próxima daquele que vive o seu inalterável carreirito diário.
Mas o 9 daquela imagem remete-me também para o Tempo Novo que agora será inaugurado sobre a terra. De várias maneiras Jesus me tem insistido na radical Novidade do tempo que já está irrompendo e a que Ele, com espantosa progressão pedagógica, me levou a chamar o Nono Dia. É como se a Luz, já descida à terra, tivesse até agora permanecido escondida, assumindo até ao mais negro fundo a podridão acumulada desde o princípio da existência humana, para agora, enfim, irromper do Abismo, vitoriosa e firme para sempre.
Pela Força irresistível do Espírito.
Este é o verdadeiro tempo da Descida do Espírito, apenas prefigurada naquele célebre Dia, no Cenáculo, em que expressamente se diz ter estado presente a Mãe de Jesus! É como se aquele Dia tivesse sido apenas o início da gestação do Grande Dia que agora, finalmente, vai nascer! E será este o Dia do grande assombro para todas as nações. Porque esta nova saída do Cenáculo, depois de todos os novos apóstolos terem ouvido atentamente a Mãe de Jesus, terá uma dimensão planetária.
E a Luz resplandecerá, desta vez, numa incontável multidão de ressuscitados!
Um enorme júbilo percorrerá a terra inteira, porque será desta vez impossível não ver que Jesus voltou. Havemos de O ver regressar sobre as nuvens do Céu, conforme está escrito, porque a Sua Luz será vista naquela imensa multidão de ressuscitados que, mesmo que as nossas portas estejam trancadas por receio dos poderes do mundo, nos entrarão em casa, literalmente vindos do Céu. Eles serão a Luz triunfante de Deus no meio de nós, firme para sempre.
Foram muito significativos os meus Sinais, no início e no fim da vigília: se no início me dizem que eu sou, mercê da Luz, Testemunha de Maria, no fim dizem-me que, mercê do anúncio do Mistério de Deus, eu sou Testemunha de Jesus. E este facto manifesta, mais uma vez, a união inseparável de Maria a Jesus, no Regresso vitorioso do nosso Redentor. Porque Ele regressará agora como Igreja, saída do Cenáculo para os mais remotos cantos do mundo, depois de ter ouvido Maria. E de tal maneira o Encanto da Senhora ficará gravado nos corações dos novos apóstolos, que ao falarem e ao agirem, todos reconhecerão neles a Fragilidade Omnipotente da sua Mãe e Rainha do Céu.
- Maria, abençoa o que acabo de escrever. Vem ensinar-nos a ser humildes e leves, como Tu.
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