9/2/00 - 2:07
Imaginava agora mesmo e imagino de vez em quando situações em que pessoas várias, sobretudo altos membros da hierarquia da Igreja, me questionam por causa das revelações desta Profecia e a resposta ou a reacção que eu haveria de adoptar perante aquelas situações. Através da Vassula, Jesus respondeu-me assim: “Serei Eu a falar; não deves temer, Meu filho. Confia em Mim”. E logo, para que eu não me esquecesse do Princípio básico de toda a actuação dos Seus discípulos, Ele continua: “Reza sem cessar; fala Comigo. Bendiz-Me muitas vezes, por aquilo que te concedo. Tu serás sempre posto à prova” (12/7/91).
É preciso, pois, abandonarmo-nos ao nosso Deus. Sempre pelo mesmo motivo: nós estamos sendo reconstruídos conforme éramos no Seu Sonho; só Ele, pois, pode moldar-nos sem nos mutilar. Acresce que, desconhecendo nós a nossa própria natureza original e obviamente a fase em que vai a nossa reconstrução, muito menos conhecemos a situação dos nossos interlocutores. Todos eles estão sendo também acompanhados pelo Olhar de Deus e nós ignoramos por completo qual o toque de que eles precisam em cada momento para chegar até Ele. Ora é esta a única preocupação que deve estar presente em nós: que eles encontrem e se deixem moldar por Deus.
É necessário, pois, facilitarmos o regresso de Deus à Sua propriedade, para que faça dela o que bem entender. É natural que, depois da ruína em que nos tornámos, Ele não só nos reconstrua a nós mas, através da nossa própria reconstrução, atinja outros, em especial os nossos mais próximos, ou aqueles que se nos fizerem próximos porque, de longe, ouviram falar da Obra de Deus em nós; e destes, uns se aproximarão para se juntarem a nós, outros para nos perseguirem. Todos, porém, serão atingidos através de nós pelas Mãos sábias do nosso Criador e Salvador, se O deixarmos actuar livremente em nós.
Às vezes, sem dar conta, lá estou eu enfrentando este e aquele, tentando antever o futuro. Tenho já a experiência de que, ao realizar-se depois o que procurei antever, tudo me saiu diferente, quantas vezes até bem ao contrário do que imaginei! Sei que Jesus não nos leva a mal estes devaneios, se eles nos vêm sem querermos, se os não assumimos como projecto nosso. Pode até servir-Se deles para ir treinado a nossa intervenção futura. Mas se tudo entregarmos nas Suas Mãos, estes devaneios também, Ele vai aplicá-los certamente no futuro, porque nada deixa perder daquilo que Lhe oferecemos; o mais certo, porém, é não os aplicar na situação que nós havíamos imaginado: quando imaginámos uma denúncia demolidora, Ele pode reduzir-nos ao silêncio e quando nos imaginámos humilhados, Ele pode abrir a nossa boca e fulminar o nosso e o Seu inimigo. Ah, se deixássemos Deus agir!
São 4:33!
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